Avaliação da regulação sensorial do equilíbrio corporal e risco de queda de mulheres adultas e idosas fisicamente ativas

Abstract

OBJECTIVE: To examine the sensory performance of static and dynamic balance regulation and the risk of falling in physically active adult and elderly women.METHOD: This is a non-probabilistic and intentional cross-sectional study. Thirty four women (51.90±15.84 years) enrolled in a gym attended. The population evaluated was stratified in age groups: 20-59 years (n=18) and 60 69 years (n=16). The gait was evaluated by the Time Up and Go (TUGs), Time Up and Go manual (TUGm), and Time Up and Go cognitive (TUGc), the balance by the Dynamic Gait Index (DGI) and Body Balance Test (TEC). RESULTS: Student’s t-test showed significant differences between age groups for comorbidities: hearing, vision, vertigo, labyrinthitis (p≤0.05). Comparatively, adult women showed better performance indices than older women in physical tests. According to the standards of the tests, there was no risk of falling for any group. However, regardless of age, a detailed examination of the TEC test showed a deficit in the sensory regulation of the visual, vestibular and somatosensory systems of the static and dynamic balance of fallers and non fallers (p≤0.05). The logistic regression analysis indicated the interoceptive regulation of the dynamic balance as a predictor of fall (p≤0.05). CONCLUSION: Deficits in the vestibular and somatosensory systems gradually potentiate the risk of falls in adult and elderly women, even if they remain physically active.

Avaliação sensorial do equilíbrio e estimativa do risco de queda de idosas praticantes do Pilates mate

“…Isso significa dizer que sua ocorrência não depende exclusivamente do déficit do sistema sensorial, portanto, deve-se considerar sua taxonomia que é composta por fatores intrínsecos e extrínsecos 29,30 . Contrariando a literatura [1][2][3][4][5][6] , verificou-se maior prevalência de quedas (69%) entre o grupo das idosas jovens: sexagenárias. Uma possível explicação é que a distribuição das participantes quanto à faixa etária não foi homogênea, pois apenas 27,7% eram septuagenárias.…”

“…A literatura aponta que entre 28% a 35% dos indivíduos com 65 anos ou mais, bem como, entre 32% a 42% dos septuagenários apresentam pelo menos um episódio de queda por ano [3][4][5][6][7][8][9] , sendo que o caso é mais frequente entre mulheres 10 . Queda isoladas e quedas recorrentes são responsáveis por lesões, dias de hospitalização, podendo conduzir o idoso inclusive à óbito 11 .…”

“…O SNC integra os dados e decide sobre a melhor estratégia de resgate do equilíbrio, emitindo comandos às extremidades 5 . Sendo assim, alterações nos sistemas receptivos da entrada sensorial visual, somatossensorial e vestibular causam distorção na interpretação dos dados pelo SNC 6 . Por essa razão, pode haver atraso no envio dos comandos necessários para os ajustes posturais 7 , deixando o indivíduo impedido de recuperar o equilíbrio em tempo hábil, elevando o risco de queda 8 .…”

AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DE EQUILÍBRIO ESTÁTICO EM IDOSOS: Uma revisão sistemática

“…6 As causas associadas ao desequilíbrio corporal em pessoas idosas são multifatoriais. Portanto, torna-se necessário rastrear precocemente, o risco de queda nesta faixa etária, por meio de teste avaliativos, visando prevenir a ocorrência destes eventos, 5,10,11 uma vez que, a queda causa um impacto significativo na saúde, e consequentemente, na qualidade de vida desta população. 1,9,12 Todavia, a literatura descreve diversos testes utilizados, visando avaliar o equilíbrio e mobilidade funcional dos idosos, tendo com o objetivo determinar o risco de quedas nesta população.…”

“…8,11 Entretanto, a eficácia de um teste prever o risco de quedas e revelar os déficits de equilíbrio, dependente do estado de saúde, e o nível funcional da amostra a ser testada. 5 Além dos pontos de cortes de alguns testes, não estarem apropriados para idosos brasileiros. 11 Portanto, se faz necessário identificar os métodos avaliativos mais utilizados na prática clínica, para que se possa auxiliar não somente os profissionais da área de Fisioterapia, como aos demais profissionais da área de saúde, para a implementação de intervenções mais eficazes para a prevenção de quedas entre idosos.…”