Avaliação Da Diversidade De Borboletas Frugívoras Em Duas Áreas De Um Fragmento Florestal No Município De Soledade/Rs

Abstract

Resumo: Com a crescente destruição de hábitat nos diversos biomas, os fragmentos florestais hoje, são essenciais refúgios para a vida silvestre e a manutenção da biodiversidade. O presente estudo tem como objetivos inventariar as diferentes espécies de lepidópteros frugívoros presentes em distintas áreas de um fragmento florestal na zona rural do município de Soledade, Rio Grande do Sul, e comparar a influência da composição dos dois ambientes amostrados na riqueza e diversidade de espécies de borboletas. As amostragens foram realizadas durante quinze dias no mês de janeiro de 2014, em duas áreas: área de regeneração e área de mata ciliar. Em cada área foram posicionadas três armadilhas atrativas fermentadas com banana e açúcar. Após um total de 360 horas de esforço amostral registrou-se 193 capturas de borboletas frugívoras, sendo 68 na área de regeneração e 125 na área de mata ciliar, sendo identificadas 15 espécies de lepidópteros, todos da família Nymphalidae e subfamílias Biblidinae (33%), Charaxinae (20%), Morphinae (13%) e Satyrinae (33%). Com o estudo foi possível verificar que as borboletas são bioindicadoras da qualidade ambiental, ocorrendo com maior riqueza e diversidade em ambientes melhores conservados, assim como é possível destacar a capacidade de regeneração de ambientes naturais. Palavras-chave:Biodiversidade. Bioindicador. Nymphalidae.

Localização Remota, Classificação e Identificação das Erosões no Cinturão Verde de Ilha Solteira

“…Além disso, muitas espécies da subfamília Biblidinae são encontradas em ambientes perturbados e/ou com estágios iniciais de regeneração (BARBOSA, 2009;HOEHNE;LORINI;RIBEIRO, 2017;SILVA, 2018), como é o caso de H. februa, também com maior quantidade na Serra da Fumaça, mas com presença em todos os ambientes do estudo. A riqueza de espécies através da curva de acumulação (fig.…”

“…A baixa diversidade α em regiões de florestas tropicais secas é recompensada pela diversidade β em maiores escalas (MARQUES & SCHOEREDER, 2013). Os valores para diversidade β1 demonstra que as espécies não estão distribuídas aleatoriamente dentro dos fragmentos de amostragem, visto que o interior dessas manchas são, em geral, ambientes mais heterogêneos que as áreas de borda, portanto, haverá diferença na presença de determinadas espécies ao passar do gradiente, devido à disponibilidade de recursos para as espécies, não só de cunho alimentar, mas a umidade, incidência de luz, pressões antrópicas e disponibilidade de plantas hospedeiras existentes em determinadas áreas desses ambientes também mudam (RIBEIRO 2006;HOEHNE, LORINI & RIBEIRO, 2017;RIBEIRO et al, 2008;HEPP, 2011). Checa et al (2019) afirmam que com insetos está distribuição possui um 12 padrão, onde haverá mudanças entre habitats abertos até os mais densos.…”

Ficha de Forsterinaria quantius

“…Existem registros de Forsterinaria quantius no Distrito Federal e nos estados da Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Sul do Brasil (Brown Jr., 1992;Freitas et al, 2007;Freitas et al, 2011;Freitas et al, 2012;Freire Jr., 2015;Graciotim & Morais, 2016;Hoehne et al, 2017;Freitas et al, 2019;Bordin, 2020;Splink, 2020;Savela, 2022).…”