Avaliação da atividade antimicrobiana, antioxidante e citoprotetora da quercetina contra a ação tóxica do cloreto de bário

Abstract

Este trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antimicrobiana, antioxidante e citoprotetora da quercetina frente a toxicidade do cloreto de bário. A solução teste foi preparada a partir da diluição utilizando DMSO, posteriormente foram realizadas diluições a fim de obter concentrações distintas. A Concentração Inibitória Mínima (CIM) foi obtida através de microdiluições em caldo, para leitura dos ensaios com a bactéria uma solução de resazurina sódica foi adicionada em cada cavidade (20 µL) e as placas ficaram em repouso por 1 h em temperatura ambiente. A avaliação do efeito citoprotetor da quercetina ao cloreto de bário, foram preparados eppendorfs contendo concentração sub-inibitória da amostra e suspensões de 105 UFC / ml de Escherichia coli 06 (EC 06) e Candida albicans (CA 40006) em meio TRIS M9. A solução foi distribuída na placa de microdiluição. Em seguida foi adicionado 100 µL do cloreto de bário na primeira cavidade seguindo com sucessivas microdiluições até a penúltima cavidade. A ação antioxidante da substância foi avaliada usando o método DPPH (1,1-difenil-2-picril-hidrazilo), os testes foram realizados em triplicata, observando que a quercetina apresenta eficácia na sua ação antioxidante. A quercetina não apresentou ação no CIM, com resultado de ≥ 1024 µg/ml. Observou que a quercetina apresentou efeito citoprotetor frente a Escherichia coli, quando associado ao cloreto de bário, a quercetina apresentou resultados positivos relacionado a ação da sua atividade citoprotetora. Esses resultados abrem possibilidades para evolução de estudos complementares e a utilização em ambientes contaminados.

Phenolic profile, antioxidant and antifungal activity of extracts from four medicinal plants of the Anacardiaceae family

“…The scavenging of free radicals by these metabolites is especially attributed to their oxidationreduction capacity, acting directly in the absorption and neutralization of free radicals. This antioxidant protection will directly interfere with the formation of lesions and loss of cell integrity (Mendes et al, 2021).…”

Flavonoides Isolados Da Mimosa Pudica: Um Estudo Biológico E Farmacológico De Predição in Silico

“…conforme realizado porOliveira et al (2018), usando a seguinte escala: (I) Inclui os compostos com valores de DL50 ≤ 50 mg/kg (altamente tóxico); (II) Inclui compostos com valores DL50 > 50 mg/kg e < 500 mg/kg (moderadamente tóxico); (III) Inclui compostos com valores > 500 mg/kg e < 5000 mg/kg (baixa toxicidade); (IV) Inclui compostos com DL50 > 5000 mg/kg (praticamente atóxico).Para toxicidade oral aguda, a análise evidenciou que a quercetina e luteolina são classificadas como categoria II, o que inclui compostos com valores de DL50 superiores a 500 mg/kg mas inferiores a 5000 mg/kg, indicando assim uma toxicidade moderada. Enquanto a ramnetina é classificada como categoria III, indicando uma baixa toxicidade.Os resultados obtidos no estudo in silico dos flavonoides quercetina, luteolina e ramnetina ocorrentes em M. pudica e selecionados a partir do estudo deMonção (2019), mostram que essas moléculas são potenciais para testes pré-clínicos (in vitro e in vivo) que objetivem a busca de novas moléculas a serem aplicadas na P&D de novos medicamentos.Considerando as atividades biológicas do flavonoide quercetina, já foram registradas as atividades antioxidante, antimicrobiana e antifúngica(MENDES et al, 2021). O efeito fotoquimioprotetor da quercetina contra alterações moleculares induzidas por raios ultravioletas foi registrado porVincetini (2009).…”