Avaliação comparativa entre estudo postural e podopostural através da baropodometria em indivíduos com deficiência visual

Abstract

Introdução: Entende-se por deficiência visual a ausência da visão ou a baixa acuidade visual, ela é fator de restrição ao desenvolvimento, à funcionalidade e à participação social. Objetivo: analisar as relações posturais e distribuições de pressão nos pés em indivíduos com deficiência visual. Metodologia: A pesquisa foi realizada em um estudo quantitativo com 9 indivíduos da Associação Jequieense de Cegos (AJECE), sendo utilizados como instrumentos de coleta o baropodômetro, simetrógrafo, Instrumento de Avaliação Postural (IAP) e câmera fotográfica. Resultados: Houve, durante a realização do teste na baropodometria, um deslocamento para a parte posterior do pé direito. A pressão plantar no membro inferior esquerdo foi menor quando comparado ao membro inferior direito. Quando analisado a postura no simetrógrafo, com auxilio do IAP, analisou-se que a maioria dos participantes possuem padrões posturais que os auxiliam na manutenção do equilíbrio estático e dinâmico. Conclusão: Evidenciou-se que os dados da baropodometria juntamente com o IAP e simetrógrafo foram de grande importância para compreender a postura dos indivíduos com deficiência visual sendo que com os achados, foi possível verificar que os participantes adaptam o corpo para um padrão antiquedas.

Capacidade motora de membros superiores em deficientes visuais praticantes de golbol

“…Dentre essas categorias, a deficiência visual é uma das mais presentes nas pessoas com deficiência, geralmente caracterizada pela perda parcial ou total da capacidade visual, em ambos os olhos, levando o indivíduo a uma limitação visual, que pode ser proveniente de causas congênitas ou adquiridas (Winnick, 2004;Santos et al, 2020;Arenare, & Mól, 2020).…”

“…Além das limitações e perdas do sistema visual, a literatura especializada relata que algumas características motoras também podem ser afetadas em razão da deficiência ou limitação visual (Vieira et al, 2018;Santos et al, 2020). Essas alterações podem advir da falta de estímulos corporais, podendo acarretar ou influenciar em baixo repertório motor, sedentarismo, obesidade, alterações de tônus muscular, baixa flexibilidade, inibição motora e baixa resistência física.…”