Autenticidade e corporeidade na obra de Edith Stein

Abstract

AGRADECIMENTOS À Deus, pela oportunidade que me foi dada de aprofundar na vida acadêmica, pela Presença e força vital que me sustentou em cada passo desse caminho e pelas experiências oferecidas nesses belos últimos anos. À minha amada esposa Karla, aos filhos Bruno e Clara, pelo amor, compreensão e apoio em todos esses anos e durante esse tempo de doutoramento, ensinando-me e convidando-me continuamente a fazer uma experiência de uma vida cheia de sentido. Aos meus pais, Achilles Coelho (in memoriam) e Marly Teixeira (in memoriam), pelo exemplo que me serviu de inspiração, para esse e em tantos outros momentos de minha vida.

Saberes e práticas em Psicologia da Saúde: cuidado e intersubjetividade

“…Coelho Júnior (2018) ao estudar as experiências de si e da autenticidade a partir da compreensão da estrutura da pessoa humana de Stein (1932de Stein ( /2003, aponta que os caminhos para "ser autêntico" estão atrelados à pessoa poder se apossar de algo que é seu, de dar-se conta de deter a posse das próprias vivências, movimento que demanda uma profundidade do experienciar. O autor acrescenta que, para Stein, em algumas vivências específicas, "a pessoa pode ser mobilizada a partir de seu centro pessoal, pode ser tocada em sua profundidade e dessa profundidade responder aos valores que a provocaram" (Coelho Júnior, 2018, p. 226).…”

Autenticidade e corporeidade na psicologia fenomenológica de Edith Stein

“…Vários podem ser os atos intersubjetivos que apresentam o tema religioso à pessoa: testemunhos de sua experiência religiosa pessoal, atos de ensino religioso ou de transmissão da tradição da fé e dos dogmas religiosos, atos de caridade e solidariedade motivados pelos valores religiosos, oração pelos outros, milagres operados, entre outros. Em todas essas possibilidades de uma expressão religiosa, a pessoa vem provocada a se posicionar diante dos valores que lhes são apresentados (Coelho-Junior & Mahfoud, 2014). Esse tipo de experiência pode ser vivenciado pela pessoa apenas de maneira superficial, onde, apesar do conteúdo religioso proposto no encontro humano, ela não viria mobilizada em uma dimensão espiritual mais profunda, mas pode ocorrer de que a graça divina a toque de maneira mais profunda, mobilizando o centro pessoal em uma autêntica experiência religiosa comunitária ).…”

“…Um exame sobre a motivação e os vários atos livres pode ser encontrado no estudo de Coelho-Júnior eMahfoud (2014).…”