2019
DOI: 10.18554/refacs.v7i3.3749
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Assistência ao parto sob a ótica de enfermeiras obstétricas

Abstract: O objetivo deste estudo foi avaliar a atuação da enfermeira obstétrica em uma maternidade de risco habitual por meio de indicadores de assistência obstétrica, bem como conhecer a visão destas sobre a sua inserção no processo de parto. Trata-se de pesquisa avaliativa, descritiva, de abordagem mista, realizada a partir dos indicadores de assistência referentes ao período de maio de 2014 a dezembro de 2015, e de entrevistas realizadas com cinco enfermeiras obstétricas atuantes na assistência ao parto em maternida… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1

Citation Types

0
0
0
4

Year Published

2021
2021
2021
2021

Publication Types

Select...
3
2

Relationship

0
5

Authors

Journals

citations
Cited by 5 publications
(4 citation statements)
references
References 9 publications
0
0
0
4
Order By: Relevance
“…Portanto, os óbitos por causas evitáveis reduzíveis por adequada atenção ao feto e recém-nascido entre 1996 a 2017 acumularam 11.792 casos, representando 25,33% dos casos, apresentando uma visível evolução dos casos entre os anos estudados, com uma variação de 48,17% (1996)(1997)(1998)(1999)(2000), 37,76% (2005-2010), 38,10% (2006-2010), 39,74% (2011-2015), 39,18% (2016-2017) apresentando um crescimento percentual maior entre os anos, demonstrando um aumento dos casos possivelmente decorrente do não incremento adequado da assepsia durante ao parto, de falhas nos cuidados imediatos ao recém-nascido, assim como deficiência no manejo da atenção do neonato com alguma comorbidade ou sem atenção adequada no período precoce (BRASIL, 2009). Ressalta-se que se faz necessária a manutenção do sistema de cuidados de saúde da criança, inclusive o estímulo à amamentação, realizando cuidados imediatos qualificados, trabalhando com isso tanto na assistência do neonato, como também prevendo com isso a qualidade do crescimento e desenvolvimento da saúde da criança menor que cinco anos e as relações de mortalidade por causas evitáveis por ações de saúde e na atenção ao recém-nascido em sala de parto (KALE, 2019).…”
Section: Resultsunclassified
“…Portanto, os óbitos por causas evitáveis reduzíveis por adequada atenção ao feto e recém-nascido entre 1996 a 2017 acumularam 11.792 casos, representando 25,33% dos casos, apresentando uma visível evolução dos casos entre os anos estudados, com uma variação de 48,17% (1996)(1997)(1998)(1999)(2000), 37,76% (2005-2010), 38,10% (2006-2010), 39,74% (2011-2015), 39,18% (2016-2017) apresentando um crescimento percentual maior entre os anos, demonstrando um aumento dos casos possivelmente decorrente do não incremento adequado da assepsia durante ao parto, de falhas nos cuidados imediatos ao recém-nascido, assim como deficiência no manejo da atenção do neonato com alguma comorbidade ou sem atenção adequada no período precoce (BRASIL, 2009). Ressalta-se que se faz necessária a manutenção do sistema de cuidados de saúde da criança, inclusive o estímulo à amamentação, realizando cuidados imediatos qualificados, trabalhando com isso tanto na assistência do neonato, como também prevendo com isso a qualidade do crescimento e desenvolvimento da saúde da criança menor que cinco anos e as relações de mortalidade por causas evitáveis por ações de saúde e na atenção ao recém-nascido em sala de parto (KALE, 2019).…”
Section: Resultsunclassified
“…A implantação das boas práticas de assistência conforme as recomendações e normas técnicas, relatada pelas enfermeiras, favorece o cuidado humanizado preconizado nas políticas de saúde. A assistência de enfermagem obstétrica tem promovido impacto positivo na qualidade da assistência das mulheres e seus bebês pela perspectiva de cuidado integral e humanizado destas profissionais (Peripolli et al, 2019;Sousa et al, 2016). O cuidado de enfermagem na atenção obstétrica tem contribuído para melhorias da assistência por meio da formação de vínculo, da escuta qualificada e do acolhimento durante o pré-natal e parto, assim como do uso dos métodos não farmacológicos para alívio da dor, estímulo do contato pele a pele mãe-bebê e utilização restrita de intervenções desnecessárias, como a episiotomia, ocitocina e amniotomia (De Bortoli, Prates, Perez, Champe, Wilhelm, & Ressel, 2020;Vieira, Santos, Silva, & Sanches, 2016).…”
Section: Discussionunclassified
“…Propõe-se ainda que a assistência ao parto normal acompanhe as normatizações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a utilização dos indicadores de qualidade propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), além de realizar o acolhimento com classificação de risco, adequação na ambiência, direito ao acompanhante de escolha da parturiente durante todo o processo de parto; monitoramento adequado da mulher e do recém-nascido visando à detecção precoce de possíveis intercorrências (PERIPOLLI et al, 2019).…”
Section: Introductionunclassified