“…Paralelamente, é necessário haver: (1) um alinhamento entre avaliação, currículo e pedagogia, (Penney et al, 2009); (2) uma avaliação contínua orientada para o alcance das intenções de aprendizagem ; (3) uma recolha e o uso de evidências que permitam atender às necessidades dos alunos ; (4) uma valorização das contribuições dos alunos durante o processo de avaliação por meio da auto e heteroavaliação (Falchikov, 2005); e (5) uma definição clara e partilhada com os alunos das intenções de aprendizagem e dos critérios de avaliação (Wiliam & Thompson, 2008). Avaliação, currículo e pedagogia devem, assim, funcionar em total concordância (Hay et al, 2015;Penney et al, 2009), conforme descrito por Wiggins e McTighe (1998), através do conceito 'backward design', no qual sugerem 'começar pelo fim', definindo primeiro os objetivos, depois como avaliar a aprendizagem e, por fim, ensinar as estratégias a serem usadas. A definição do currículo deve ocorrer numa relação dinâmica com a definição do desenho das tarefas de aprendizagem e de avaliação (MacPhail, Tannehill, & Karp, 2013) -passagem de um alinhamento linear entre currículo, pedagogia e avaliação, marcado pela sequencialidade, para um alinhamento integrado em que o currículo, as tarefas e a avaliação -aula após aula -, estão em constante interação.…”