A Estatística é uma área de pesquisa, na Matemática, que surgiu dos interesses governamentais. Seu foco envolve a transformação dos dados em interpretações parciais da realidade. A Educação traz a estatística como uma ferramenta rígida, sendo necessário haver uma ruptura deste pensamento, o que pode ser feito por meio do letramento estatístico e da educação estatística. Os autores consultados trazem diferenças conceituais entre esses termos, para se debruçarem na Educação Estatística. Como Freire diz, "a teoria sem o diálogo com a realidade se torna um conhecimento inútil, assim como o oposto torna o propagador um tolo”. Assim, propôs-se a construção do presente artigo, sobre a importância da educação Estatística para a leitura e interpretação dos diferentes fenômenos, em especial os sociais. A partir da pesquisa, pôde-se perceber que a Estatística está passando por transformação, do ponto de vista educacional, visto que a pandemia e as tecnologias digitais movimentaram um conjunto massivo de dados que podem informar ou manipular o leitor sem letramento estatístico. No decorrer da pesquisa, articulam-se situações práticas (como educação básica, comunidade indígena, inter- e transdisciplinaridade, decisões de gestores políticos, aprendizagem significativa. tecnologias digitais, formação de professores e práticas pedagógicas) à educação Estatística, evidenciando lacunas de pesquisa e sua importância na interpretação semiótica e postura crítico-reflexivo, para que o indivíduo tenha o poder de intervir em sua comunidade e realidade.