2008
DOI: 10.15448/1980-864x.2008.2.4510
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As sessões solenes da Faculdade de Filosofia: rituais da comunidade intelectual uspiana

Abstract: Este artigo propõe-se a analisar os discursos dos intelectuais da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo nas sessões solenes realizadas de 1937 a 1951, destacando sua auto-imagem, memória coletiva e estratégias discursivas diante das questões políticas que desafiavam os intelectuais contemporâneos. Palavras-chave: Intelectuais. Discurso. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo.

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“…Esta identidade foi proclamada a partir de metáforas religiosas que lhes reconheciam como pertencentes ao "círculo das coisas sagradas" e metáforas fisiológicas que lhes posicionavam como o "cérebro" da nação. Essa identidade passava pela ideia de responsabilidade de cumprir uma missão elevada de transformação, civilização e regeneração que integraria o Brasil aos países desenvolvidos (BONTEMPI JR., 2008).…”
Section: Introductionunclassified
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“…Esta identidade foi proclamada a partir de metáforas religiosas que lhes reconheciam como pertencentes ao "círculo das coisas sagradas" e metáforas fisiológicas que lhes posicionavam como o "cérebro" da nação. Essa identidade passava pela ideia de responsabilidade de cumprir uma missão elevada de transformação, civilização e regeneração que integraria o Brasil aos países desenvolvidos (BONTEMPI JR., 2008).…”
Section: Introductionunclassified
“…Publicado no livro Educação e seus problemas, o texto intitulado A Missão da Universidade trata de uma conferência pronunciada por Fernando Azevedo em janeiro de 1935 na sessão solene de encerramento dos cursos do Instituto de Educação da Universidade de São Paulo.O educador começa falando sobre as sessões solenes e seus sentidos, afirmando que elas contêm "qualquer coisa de religioso nas homenagens que se prestam aos mestres e nas despedidas que se dão aos discípulos"(AZEVEDO, 1958, p. 53). Ao longo dos primeiros anos de existência da USP, a autoimagem dos egressos -de superioridade moral, maturidade cultural, neutralidade científica, disciplina, esclarecimento, racionalidade e responsabilidade pela missão de civilização e regeneração do Brasil -foi afirmada por meio de metáforas religiosas e compreendida como dotada do poder de elevar o país ao conjunto de países desenvolvidos(BONTEMPI JR., 2008). Tais atributos coincidem com componentes do conceito de branquitude e do eurocentrismo oriundos da colonialidade.…”
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