“…While such research has tended to privilege alliances formed to contest seats for the HR, this is changing. Research on alliances for other of ices has grown, including research that links alliances formed for different types of of ice (BORGES and LLOYD, 2016;CARREIRA O and NASCIMENTO, 2010;DANTAS, 2007;KRAUSE and GODOI, 2010;MIRANDA, 2013;SOARES, 2013). This article follows this new line of research, from a perspective that has been largely neglected since Lavareda (1991): we investigate the link between the alliances formed for gubernatorial elections and those formed to contest the seats in the Lower House.…”
In this article, we present new data on electoral alliances (coligações) that were formed to contest Brazilian general elections between 1986 and 2014. We present evidence to show that alliances formed for gubernatorial and lower house elections are connected to one another. These joint alliances are part of complex coordination strategies for managing the entry and withdrawal of candidates for concomitant elections regulated by different rules. As we shall show, these joint strategies result in: 01. interlinked processes of party concentration in subnational executive elections, and party fragmentation in national lower-house elections; which is the result of 02. the emergence of political parties that specialize in contesting elections for different political of ices.
“…While such research has tended to privilege alliances formed to contest seats for the HR, this is changing. Research on alliances for other of ices has grown, including research that links alliances formed for different types of of ice (BORGES and LLOYD, 2016;CARREIRA O and NASCIMENTO, 2010;DANTAS, 2007;KRAUSE and GODOI, 2010;MIRANDA, 2013;SOARES, 2013). This article follows this new line of research, from a perspective that has been largely neglected since Lavareda (1991): we investigate the link between the alliances formed for gubernatorial elections and those formed to contest the seats in the Lower House.…”
In this article, we present new data on electoral alliances (coligações) that were formed to contest Brazilian general elections between 1986 and 2014. We present evidence to show that alliances formed for gubernatorial and lower house elections are connected to one another. These joint alliances are part of complex coordination strategies for managing the entry and withdrawal of candidates for concomitant elections regulated by different rules. As we shall show, these joint strategies result in: 01. interlinked processes of party concentration in subnational executive elections, and party fragmentation in national lower-house elections; which is the result of 02. the emergence of political parties that specialize in contesting elections for different political of ices.
“…A primeira diz respeito às condições de elegibilidade, seja com estudos comparativos (BORBA; CERVI, 2017) ou com estudos de caso longitudinais como os diversos capítulos de Lavareda e Telles (2011). A segunda agenda de pesquisa trata da articulação das eleições para os diversos cargos das eleições gerais do ponto de vista da formação de coligações eleitorais (MIRANDA, 2013;NASCIMENTO, 2010;GODOI, 2012, LIMONGI;VASSELAI, 2018), ou de suas influências recíprocas na decisão do voto (SOARES, 2013;BORGES, 2019).…”
Section: Sistema Partidário E Eleições Majoritárias De 1994 a 2016unclassified
Resumo: Os principais objetivos deste artigo são: verificar se a alta fragmentação da representação política na Câmara dos Deputados ocorre também no Senado Federal, nos Executivos estaduais e nas prefeituras das capitais; e se a fundação de novos partidos retirou dos “tradicionais” o controle sobre postos relevantes de poder, abrindo espaço para políticos sem carreiras políticas consolidadas conquistarem tais posições. Empreendeu-se uma análise da distribuição partidária de 27 governos estaduais, 26 prefeituras de capitais e das 81 cadeiras no Senado. Tal mapeamento permite comprovar que os cargos majoritários se encontraram, ao longo dos anos de 1994 a 2016, fechados para um pequeno número de legendas “tradicionais” (PMDB, PSDB, PT e DEM) e políticos em circulação por postos majoritários.
“…Por fim, a Emenda Constitucional 97/2017, que instituiu o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais, que já foi implementada nas eleições municipais de 2020, terá sua primeira aplicação em eleições gerais de 2022. São conhecidos os efeitos desse tipo de configuração sobre o sistema eleitoral e partidário (Carreirão & Nascimento, 2010;P. Silva, Davidian, Freitas & Cazzolato, 2015).…”
Resumo O artigo busca analisar o desempenho do financiamento coletivo (crowdfunding) como estratégia de arrecadação de recursos para a campanha eleitoral a deputado federal nas eleições de 2018. Também foi analisada a influência de características socioeconômicas e demográficas dos candidatos associada à decisão de adoção do financiamento coletivo como alternativa arrecadatória na campanha eleitoral. A metodologia utilizada foi a de regressão logística, considerando as seguintes variáveis independentes: valores arrecadados, escolaridade, idade, raça e estado civil do candidato, além de ideologia, tamanho e antiguidade do partido. As variáveis dependentes binárias foram: utilização ou não do crowdfunding e sucesso ou insucesso eleitoral. A fonte de dados foi o repositório de dados eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com informações de todos os candidatos a deputado federal, de todos os estados brasileiros, no pleito de 2018. Entre os resultados obtidos, encontra-se que o crowdfunding foi estatisticamente mais usado por candidatos brancos, jovens, de alta escolaridade e da região Sul. Há evidências também de que o crowdfunding seja uma estratégia eleitoral utilizada sobretudo por candidatos de partidos de criação recente, de esquerda, centro-esquerda ou de direita - os de centro e centro-direita tiveram menor utilização -, e daqueles com maior bancada. Por fim, o modelo econométrico aponta um acréscimo médio de 5,55 pontos percentuais na probabilidade de sucesso eleitoral dos candidatos que se valeram do crowdfunding.
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