O Diabetes Melittus Gestacional (DMG) é um problema metabólico muito comum na gestação. Considerando que gestações complicadas pelo diabetes apresentam risco aumentado de resultados perinatais desfavoráveis, bem como o desafio brasileiro para a redução do componente neonatal da mortalidade infantil, fica demonstrada a necessidade de um rastreamento correto e precoce dessa patologia. O ginecologista obstetra, o médico clínico geral e os enfermeiros que cuidam das gestantes nos serviços de atenção primária são agentes essenciais para esse fim, e precisam estar familiarizados aos protocolos atuais. O presente estudo teve como objetivo avaliar o conhecimento dos médicos e enfermeiros nos Serviços de Atenção Primária na cidade de Cascavel-PR sobre o rastreamento de Diabetes Gestacional de acordo com os novos protocolos, visto que a diabetes gestacional é uma doença com alta prevalência e muitas vezes subdiagnosticada. O estudo possui caráter descritivo, exploratório com abordagem quantitativa realizado mediante aplicação e análise de questionário estruturado e previamente validado. Ficou demonstrado que os médicos e enfermeiros que atuam na Atenção Primária de Cascavel-PR possuem um índice de acerto relativamente bom às questões aplicadas acerca do diagnóstico de diabetes gestacional. Contudo, de modo ideal, seria satisfatório uma taxa de acerto superior, garantindo que toda gestante tivesse um diagnóstico correto e preciso o mais precoce possível.