Busco investigar a fabricação de corpos e caminhos no coletivo Pankararu, a partir das rezadeiras que habitam a cidade de São Paulo e a Terra Indígena Pankararu, em Pernambuco, bem como a configuração de novas territorialidades a partir dos deslocamentos entre aldeia e cidade. Tal fato aponta para uma mobilidade que coloca em relação diferentes agentes, como indígenas, não indígenas, Estado, encantados, plantas. Nesse sentido, a pesquisa se insere nos debates acerca de processos de formação da pessoa, mobilidade e xamanismo, buscando compreender aspectos da corporalidade, noções de doença e cura e os processos de produção de novas territorialidades.