A todos os milhares de protagonistas, visíveis e invisíveis, vivos e mortos, que, através de seus gestos anônimos, constroem a história de Abaíra. Aos produtores locais de cachaça, do passado e do presente, que reinventam no seu cotidiano o teste do ajofe, ligando-se, sem saberem, através dos fios invisíveis dos gestos e palavras, a outros tempos e lugares. Aos diretores, professores e estudantes das escolas da microrregião de Abaíra, que, mobilizados em sua dimensão subjetiva por sentimentos de generosidade, afeição, curiosidade, convencimento..., se dispuseram a compartilhar comigo a travessia de um rio desconhecido e caudaloso, representado pela tentativa de dialogar saberes, alcançando, do outro lado, um ponto bem diverso do imaginado e desejado..., mas nem por isso menos valioso: a conclusão de que é possível ensinar e aprender a partir das coisas simples do nosso cotidiano.Ao grande escritor Jorge Amado, que tão bem retratou o riquíssimo cotidiano da Bahia. Ele nos ensinou, através de D. Flor (que escolheu não escolher!), que modernizar é carregar junto o passado... e não destruí-lo. v AGRADECIMENTOS Ao professor Pedro da Cunha Pinto Neto, pela orientação criteriosa e atenta, e também pela generosidade com que nos ajudou a superar nossas limitações, sempre disposto a ouvir e a buscar entender as disposições que nos animavam a empreender o desafio da pesquisa.Aos professores Maria José Pereira Monteiro de Almeida e Antônio Carlos Rodrigues de Amorim, da Faculdade de Educação da UNICAMP, que, juntos com o professor Pedro, acolheram a proposta de pesquisa no processo seletivo para o Doutorado e deram valiosas contribuições através de leituras críticas do texto, como membros da banca examinadora de Qualificação.Ao Grupo de Estudo e Pesquisa em Ciência e Ensino (GepCE), pelas contribuições à pesquisa, especialmente a Helder Eterno da Silveira e Rosane de Bastos Pereira, pelo convívio dialógico, afetuoso e fraterno.Aos diretores, professores e alunos da Escola Municipal de Abaíra (Abaíra), Colégio Estadual