2011
DOI: 10.1590/s0104-12902011000400013
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Apoio Matricial e Atenção Primária em Saúde

Abstract: Este artigo apresenta a proposta de apoio matricial e equipe de referência como recurso para a organização do trabalho em saúde na Atenção Primária, objetivando limitar a fragmentação da atenção, consolidar a responsabilização clínica, valorizar o cuidado interdisciplinar e contribuir para a regulação das redes assistenciais. Esses arranjos objetivam construir, no âmbito gerencial, uma cultura organizacional democrática, e no plano epistemológico um manejo do conhecimento que valorize a singularidade dos casos… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1
1

Citation Types

1
54
0
114

Year Published

2015
2015
2024
2024

Publication Types

Select...
9

Relationship

0
9

Authors

Journals

citations
Cited by 140 publications
(169 citation statements)
references
References 7 publications
1
54
0
114
Order By: Relevance
“…Em nenhum momento foram relatadas prescrições ini ciais realizadas pelo médico entrevistado. O trecho a seguir é ilustrativo: O apoio matricial vem sendo apontado como uma estratégia formativa e de (re)organização dos dispositivos assistenciais que possibilita proble matizar a lógica do encaminhamento pautada na referência e contrarreferência, buscando ampliar a capacidade de acolhimento da equipe de APS e a corresponsabilização em torno de projetos terapêu ticos singulares (PTS) (Bonfim et al, 2013;Cunha;Campos, 2011;Quinderé et al, 2013;Sousa;Tófoli, 2012;Vasconcelos et al, 2012). Este tipo de arranjo organizacional possibilita a construção de um es paço para compartilhamento das responsabilidades na condução de um PTS, acolhendo e endereçando, por exemplo, a necessidade de discussão prévia à prescrição (ou não) de psicofármacos junto do psi quiatra e/ou do neurologista.…”
Section: Eu Não Quero Ter Essa Responsabilidade De Continuar Um Trataunclassified
“…Em nenhum momento foram relatadas prescrições ini ciais realizadas pelo médico entrevistado. O trecho a seguir é ilustrativo: O apoio matricial vem sendo apontado como uma estratégia formativa e de (re)organização dos dispositivos assistenciais que possibilita proble matizar a lógica do encaminhamento pautada na referência e contrarreferência, buscando ampliar a capacidade de acolhimento da equipe de APS e a corresponsabilização em torno de projetos terapêu ticos singulares (PTS) (Bonfim et al, 2013;Cunha;Campos, 2011;Quinderé et al, 2013;Sousa;Tófoli, 2012;Vasconcelos et al, 2012). Este tipo de arranjo organizacional possibilita a construção de um es paço para compartilhamento das responsabilidades na condução de um PTS, acolhendo e endereçando, por exemplo, a necessidade de discussão prévia à prescrição (ou não) de psicofármacos junto do psi quiatra e/ou do neurologista.…”
Section: Eu Não Quero Ter Essa Responsabilidade De Continuar Um Trataunclassified
“…Several studies [32][33][34][35][36] shows that difficulties in the work process of FHSC are related to the need of adequacy to the education background, still theorized and fragmented, of the professionals who are part of the teams. The greatest difficulty is to learn from the collective work in a specific territory, which depends on flexibility and interaction of the professionals involved to create possibilities for collaborative, integrated and intersectoral action to incorporate the participation of users in the expanded conception of health 37 .…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…Ali, o matriciamento é proposto acrescido às funções assistenciais dos especialistas: trata-se de dar apoio técnico-pedagógico a equipes de referência (equipes de saúde da família [SF]), além de oferecer ações de cuidado especializado, reforçando os vínculos dos usuários com a equipe de SF. Em formulações posteriores 8,24,25 , há atenuação dessa função de provisão de cuidado clínico especializado: o apoio matricial é considerado "complementar aos mecanismos de referência e contrarreferência, protocolos e centros de regulação" 8 , mas a função assistencial continua presente genericamente. Já na diretriz federal para atuação dos NASFs 6 , contrariamente, sua função assistencial especializada diretamente ao usuário individual foi despriorizada 7 .…”
Section: Direção Promissoraunclassified
“…Além disso, os NASFs só podem ter uma mínima parte das especialidades médicas: clínica médica, pediatria, ginecologia, psiquiatria, geriatria, homeopatia e acupuntura 6 . Os serviços especializados existentes no SUS comumente organizam-se em ambulatórios, onde especialistas recebem pacientes através de encaminhamento ou referência, sem conhecer os profissionais que encaminharam e sem acesso aos prontuários com registros do cuidado previamente realizado 8 (salvo quando há prontuários eletrônicos acessíveis). Quase sempre esse trabalho é isolado da APS 9 : os especialistas tendem a criar um vínculo assistencial solitário; há frequentemente retenção desnecessária de pacientes e geração de filas de espera para especialistas, dificultando o vínculo com a APS e a coordenação do cuidado.…”
Section: Introductionunclassified