RESUMO:O Método Canguru surgiu na década de 80, a partir de experiências realizadas por médicos colombianos, consiste no contato pele a pele entre mãe e seu bebê. No Brasil o Método Canguru está dentro da política humanizadora de assistência ao neonato de baixo peso, no entanto ainda existe uma baixa adesão ao método pelas instituições de saúde e falta de capacitação para os profissionais envolvidos na neonatologia. O objetivo desse estudo é analisar as implicações do Método Canguru para prematuridade, visto que muitos profissionais de saúde desconhecem o método como ferramenta favorável a assistência ao neonato prematuro. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com busca na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS) e na Base de dados de enfermagem (BDENF). Foi utilizado o recorte temporal de 2009 a 2014, nos idiomas português, inglês e espanhol. Seguindo os critérios de inclusão e após análise dos artigos foram utilizados 10 artigos e o manual atualizado do Ministério da Saúde a respeito do Método Canguru também foi utilizado para construção desse estudo. Os resultados mostraram-se favoráveis a utilização do Método Canguru para assistência ao recém-nascido prematuro, ressaltam a valorização do vínculo bebê/família, estabilidade clínica e favorecimento ao aleitamento materno precoce e duradouro. A efetivação da política humanizadora defendida pelo método depende de capacitação profissional e de incentivo pelas instituições de saúde.Palavras-chave: Método Canguru. Relações mãe-filho. Prematuro. Recém-nascido de baixo Peso.