O ensino de filosofia é produto de uma série de discussões que alcançam os mais variados âmbitos da sociedade, à medida que instiga a procura por uma forma de enquadrar uma condição filosófica que subsidie o ambiente e a forma a qual vivemos. Em linhas gerais, se por alguns a compreensão de aspectos da filosofia são imprescindíveis para a noção de mundo e de relações entre pares ou entre ser humano e meio, para outros (equivocadamente) é percebida como uma forma deturpada de inteligência e mostra de cidadania. Essa última visão configura a filosofia como disciplina curricular e padrão de vida, de maneira banalizada e pouco utilitária em uma desconsiderada abordagem mais reflexiva da vida. Para tal, este estudo intui-se a analisar desafios e fragmentadores do cotidiano, onde o acelerado modo de vida capital e urbano, tanto quanto a fixação dos padrões de consumo são representativos no que tange o pouco tempo de dedicação à conhecer e permitir-se desbravar a idéia do uso filosófico.