Abstract:ResumoA Escala de Ansiedade Social para Crianças (forma revista) -SASC-R destina-se a avaliar as experiências de ansiedade social e de evitamento das crianças e pré-adolescentes no contexto das relações com os pares. Neste estudo, pretende-se validar para a população portuguesa a SASC-R, utilizando a estrutura proposta pelos autores da escala original, através da análise fatorial confi rmatória (AFC). Procedemos à aplicação da SASC-R numa amostra de 486 crianças entre os 9 e os 15 anos. Os resultados indicam q… Show more
“…The total score can range from 18 to 90. In addition to the fi ndings of La Greca and colleagues, good psychometric properties have been found in Finnish, Dominican, Puerto Rican, Portuguese, Japanese, Spanish, US, and Norwegian children (e.g., Kristensen and Torgersen 2006 ;Kuusikko et al 2009 ;Martins et al 2014 ;Okajima et al 2009 ;Reijntjes et al 2007 ;Sandin et al 1999 ;.…”
Section: Scales Designed or Adapted To Measure Social Anxiety In Adolmentioning
“…The total score can range from 18 to 90. In addition to the fi ndings of La Greca and colleagues, good psychometric properties have been found in Finnish, Dominican, Puerto Rican, Portuguese, Japanese, Spanish, US, and Norwegian children (e.g., Kristensen and Torgersen 2006 ;Kuusikko et al 2009 ;Martins et al 2014 ;Okajima et al 2009 ;Reijntjes et al 2007 ;Sandin et al 1999 ;.…”
Section: Scales Designed or Adapted To Measure Social Anxiety In Adolmentioning
“…A presença de uma correlação entre sintomas físicos ansiosos (e.g., taquicardia, sudorese, tremores, entre outros) e dimensão de práticas parentais permite inferir que, quanto menor suporte emocional a criança recebe, pode ser maior a probabilidade de ela apresentar comprometimentos em nível escolar, social e, futuramente, laboral. Isso pode ser justificado na medida em que o aumento da ansiedade social interfere no desenvolvimento de novos vínculos e repertórios habilidosos, influenciando que a criança possa apresentar dificuldades relacionais (Martins, Almeida, & Viana, 2014).…”
Section: Sintomas De Ansiedade Social E Práticas Parentaisunclassified
“…Ainda com base nos resultados da presente amostra, um estudo realizado com a população portuguesa e americana, utilizando-se a adaptação da escala Social Anxiety Scale for Children-Revised (SASC-R), apresentaram dados semelhantes com relação à distribuição do transtorno de ansiedade social. Foram apontados indicadores de que meninas manifestam ansiedade social mais exacerbadamente que meninos (Martins, Almeida, & Viana, 2014).…”
Section: Ansiedade Social Infantil E Gênerounclassified
“…Podem se revelar socialmente retraídas, com dificuldade no manejo emocional, demonstrando comportamentos pautados na externalização e marginalidade e menores níveis de competências sociais (Cardoso & Veríssimo, 2013;Patias, Siqueira & Dias, 2012). Além disso, há também a prevalência no período infantil do que se denomina como ansiedade social infantil (Martins, Almeida & Viana, 2014;Santos & Pires, 2016).…”
Section: Introductionunclassified
“…A literatura aponta prejuízos fundamentais influenciados pela ansiedade social no âmbito escolar e relacional da criança e, quando adolescentes, ocupacional (Martins, Almeida, & Viana, 2014;Santos & Pires, 2016). Crianças que denotam níveis acentuados de sintomatologia ansiosa podem ter contato social reduzido, levando-as a se sentirem desoladas e menosprezadas.…”
Os modelos de parentalidade podem contribuir para a reprodução de padrões comportamentais adaptativos ou desadaptativos pelas crianças. Podem estar incluídas nesta última categoria condutas do tipo internalizante, as quais envolvem o transtorno de ansiedade social infantil. Este estudo pautou-se no embasamento teórico analítico-comportamental e objetivou identificar possíveis relações entre o uso do controle coercitivo por pais e/ou cuidadores e a ansiedade social na infância. Participaram da amostra 52 pais e/ou cuidadores de crianças com idades entre 8 e 12 anos (M=9,3; DP=1,7) sendo 53,8% (n=28) crianças do sexo feminino e 46,2% (n=24) do sexo masculino e seus respectivos responsáveis (M=38; DP=5,9). Foi solicitado aos responsáveis que respondessem no Google Forms um questionário sociodemográfico, a Escala Multidimensional de Ansiedade para crianças (MASC) e a Escala de Práticas Parentais (EPP). Os dados foram tabulados e analisados por meio de análises descritivas e correlacionais. Embora a maior parte dos respondentes não relatasse nenhum diagnóstico de ansiedade, afirmaram que seus comportamentos ansiosos influenciavam nas condutas dos filhos. Observou-se que crianças inseridas em contextos familiares que precarizam o apoio emocional, o incentivo à autonomia e a supervisão de comportamento e enfatizam o uso do controle coercitivo, tendem a manifestar maiores níveis de ansiedade social.
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