Resumo: Este artigo trata da discussão sobre quais os aspectos do surgimento e conceituação da democracia digital, tratando o processo de desburocratização, maior acesso à participação política por meio de computadores, aplicativos e ferramentas. Isso é feito a partir de um estudo de caso que analisa a participação política de usuários na página oficial no Facebook do Ministério da Saúde sobre o Programa Mais Médicos. São analisadas as conquistas, como a de novos espaços para a participação política, e desafios, como a inclusão parcial de indivíduos nas discussões e fomento de políticas públicas. A esfera pública, o debate e a deliberação no contexto do Facebook contribuem para a compreensão da relação entre a democracia digital e a participação política.Palavras-chave: Democracia Digital; Facebook; Participação Política.Abstract: This paper discusses about which aspects of the creation and conceptualization of digital democracy, the process of dealing with bureaucracy, greater access to political participation through computers, applications and tools. This is done from a case study that examines the political participation of users in the official Facebook page of the Ministry of Health on the Brazilian's Government Programme Mais Médicos. It analyzes achievements, such as new spaces for political participation, and challenges such as partial inclusion of individuals in discussions and foster of public policies. The public sphere, debate and deliberation in the context of Facebook contribute to understanding the relationship between digital democracy and political participation.
Este é um artigo de acesso aberto, licenciado por Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), sendo permitidas reprodução, adaptação e distribuição desde que o autor e a fonte originais sejam creditados.Resumo. Os comportamentos agressivos infantis tornam-se preocupantes na medida em que sinalizam possíveis ocorrências de outros transtornos disruptivos, dificuldades em relacionamentos com pares, escola e pais, além de baixo repertório de habilidades sociais. Em decorrência disso, as intervenções preventivas podem ser realizadas com fins de redução de danos e ampliação do repertório de comportamentos pró-sociais. Este estudo teve como objetivo identificar na literatura intervenções em grupo para minimizar e prevenir comportamentos agressivos em crianças entre 6 e 12 anos, nos anos de 2006 a 2016, nas bases de dados eletrônicas PsycINFO, PubMed e LILACS. Após a busca nas bases de dados, bem como a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 22 artigos, os quais foram analisados a partir das seguintes categorias: aspectos gerais do estudo, estratégias e técnicas interventivas e avaliação de efetividade dos programas. Os resultados indicaram que foram realizados poucos estudos com foco exclusivo na redução e prevenção de comportamentos agressivos no cenário internacional e brasileiro. Os programas também apresentaram amostras pouco representativas, falta de evidências de efetividade, baixo rigor metodológico nas avaliações, uso de instrumentos pouco precisos e dificuldades quanto à generalização de resultados. Essa revisão sistemática apontou, então, a necessidade de maior esforço científico para buscar empiricamente a efetividade de intervenções com foco na redução dos comportamentos agressivos em crianças. Palavras-chave: comportamentos agressivos, criança, intervenção.Abstract. Children's aggressive behaviors become worrisome to the extent that indicate possible instances of other disruptive disorders, difficulty in relationships with peers, school and parents, and low social skills. As a result, preventive interventions can be performed with damage reduction purposes and expanding repertoire of prosocial behavior. This study aimed to identify in the literature group interventions aimed to minimize and prevent aggressive behavior in children between 6 and 12 years, in the years 2006-2016, in electronic databases PsycINFO, PubMed and LILACS. After searching the databases, and the application of inclusion and exclusion criteria, 22 articles were selected, which were analyzed from the following categories: general aspects of the study, strategies and interventional techniques and evaluation of the effectiveness of programs. The results indicated that few Revisão sistemática sobre programas de intervenção para redução de comportamentos agressivos infantis
Background: Bullying is a complex social phenomenon, which is common in peer relationships and is influenced by different individual and contextual characteristics. Despite broad knowledge on the importance of the family for children's development, many studies about bullying neglect the family's active role. In that sense, investigating caregivers' conception about bullying can be an important strategy to promote effective interventions. The objective in this study was to analyze the caregivers' conception on the phenomenon of bullying, specifically regarding its occurrence, motivations, and risks for the children's development, and verify if this conception is consistent with the findings of the international literature. The study participants were 401 caregivers (77.1% were mothers) of children in elementary education at Brazilian schools. An online questionnaire was used with closed questions and an open question on what the caregivers considered bullying. The data were analyzed based on descriptive statistics and quantitative textual analysis. Results: Caregivers have good knowledge on signs and forms of coping with bullying. On the other hand, they tend not to recognize their children as potential aggressors and do not mention the family's role as a risk factor for the occurrence of this type of problem. Conclusions: The results allowed us to understand what Brazilian caregivers think about bullying and how they act or would act towards situations of bullying and reveals a relevant gap on this comprehension.
As configurações familiares estão em processo de diversificação, de maneira que o modelo formado por homem e mulher unidos em matrimônio não é o único a ser legitimado pela sociedade. Este estudo objetivou investigar de que forma as crianças cariocas representam graficamente as famílias, tomando como base a teoria da análise do comportamento. Participaram da amostra 108 crianças cariocas (52,8% meninos e 47,2% meninas), com idades entre cinco e 12 anos (M= 8,58; DP= 1,54) e seus respectivos responsáveis (M= 36,9; DP= 7,31). Foi solicitado que as crianças desenhassem individualmente uma família e a descrevessem. Aos responsáveis foi pedido que preenchessem um questionário sociodemográfico. Os conteúdos dos desenhos e os dados do questionário sociodemográfico foram tabulados e analisados por meio do software estatístico IBM SPSS versão 22. A maior parte das crianças representou famílias tradicionais em seus desenhos. No entanto, as concepções de família pareceram mais associadas à dimensão afetiva que aos espaços de convivência e moradia. Esse estudo propôs novas perspectivas empíricas e teóricas para avaliar o desenho da família e sugere a necessidade de melhor compreender como os diversos arranjos familiares são apreendidos pelas crianças.
O artigo desenvolvido é resultado de uma pesquisa qualitativa cujo contexto relaciona dois eixos centrais: os direitos humanos e o trabalho da Psicologia. O objetivo delineado para investigação incidiu sobre a análise da atuação do psicólogo em atividades de políticas sociais relacionadas à cidadania e aos direitos humanos, pois identificar e analisar essas práxis contribuem para a formação profissional e acadêmica dos egressos dos cursos de Psicologia. A metodologia desenvolvida caracteriza-se como qualitativa, de caráter descritivo e exploratório. Os procedimentos metodológicos realizados contemplaram pesquisas bibliográficas e de campo. A unidade de análise para pesquisa de campo foi uma Organização Não Governamental, localizada no bairro Lagamar, na cidade de Fortaleza – CE. Os dados coletados são provenientes de entrevista semiestruturada realizada com a psicóloga da instituição, bem como por meio de observação à estrutura e organização da instituição. As análises feitas mostram que a atuação do psicólogo tem avançado bastante nas áreas ligadas à cidadania e direitos humanos, contudo a qualificação profissional para a atuação à essas novas demandas é uma necessidade, pois trabalhar na promoção de direitos humanos requer além de compromisso e responsabilidade social, uma formação especializada.
Os modelos de parentalidade podem contribuir para a reprodução de padrões comportamentais adaptativos ou desadaptativos pelas crianças. Podem estar incluídas nesta última categoria condutas do tipo internalizante, as quais envolvem o transtorno de ansiedade social infantil. Este estudo pautou-se no embasamento teórico analítico-comportamental e objetivou identificar possíveis relações entre o uso do controle coercitivo por pais e/ou cuidadores e a ansiedade social na infância. Participaram da amostra 52 pais e/ou cuidadores de crianças com idades entre 8 e 12 anos (M=9,3; DP=1,7) sendo 53,8% (n=28) crianças do sexo feminino e 46,2% (n=24) do sexo masculino e seus respectivos responsáveis (M=38; DP=5,9). Foi solicitado aos responsáveis que respondessem no Google Forms um questionário sociodemográfico, a Escala Multidimensional de Ansiedade para crianças (MASC) e a Escala de Práticas Parentais (EPP). Os dados foram tabulados e analisados por meio de análises descritivas e correlacionais. Embora a maior parte dos respondentes não relatasse nenhum diagnóstico de ansiedade, afirmaram que seus comportamentos ansiosos influenciavam nas condutas dos filhos. Observou-se que crianças inseridas em contextos familiares que precarizam o apoio emocional, o incentivo à autonomia e a supervisão de comportamento e enfatizam o uso do controle coercitivo, tendem a manifestar maiores níveis de ansiedade social.
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