Anemia of pregnancy: evaluation of the effectiveness of routine dietary supplementation program in an Israeli community.

GUERRA, E. M. et al. Prevalência de anemia em gestantes de primeira consulta em centros de saúde de área metropolitana, Brasil. Rev. Saúde públ., S. Paulo, 24:380-6,1990. RESUMO:No período de abril a outubro de 1988, foram estudadas 363 gestantes de primeira consulta, as quais estavam inscritas no Programa de Atendimento à Gestante da Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo, subdistrito do Butantã, Município de São Paulo, Brasil. Na ocasião da coleta do material biológico estas gestantes não faziam uso de medicamentos contendo ferro, ácido fólico, vitamina B12 ou associações destes. A idade média das gestantes foi de 25 anos, 65,9% delas pertenciam a famílias com renda até l SMPC (salário mínimo per capita) e apenas 3,1% pertenciam a famílias com renda superior a 3 SMPC. A prevalência de anemia foi de 12,4%. A média da concentração de hemoglobina (g/dl) no primeiro trimestre foi significativamente maior que as médias no segundo e terceiro trimestres gestacional. A prevalência de anemia no primeiro trimestre: (3,6%) foi significativamente menor do que aquelas encontradas no segundo (20,9%) e terceiro trimestre (32,1%). As gestantes que tiveram mais que três partos tiveram prevalência de anemia significativamente maior do que aquelas com até três partos. A prevalência de anemia foi maior no grupo das gestantes que pertenciam a famílias com renda até 0,5 SMPC. DESCRITORES: Royston26 verificou em sua revisão que por ordem de freqüência, a prevalência de anemia é maior na Ásia, seguida pela África e América Latina.Demayer e Adiels-Tegman 8 fizeram revisão sobre a prevalência de anemia no mundo, e puderam estimar que a prevalência total é de 30%, sendo as crianças e as gestantes os grupos mais afetados. Esses autores observaram que a prevalência de anemia em gestantes de regiões em desenvolvimento é por volta de 54% e nas regiões desenvolvidas (América do Norte, Japão, Europa, Austrália, Nova Zelândia e URSS) é de 9%.A prevalência de anemia em gestantes no Brasil tem sido estudada por vários autores 5,20,24,25,27,32,33,34,36,37 e os resultados encontrados têm variado de acordo com: critérios de seleção da amostragem; idade gestacional; condições sócio-econômicas das gestantes; estado de saneamento básico da região estudada.A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo mantém o Programa de Atendimento à Gestante nos Centros de Saúde, no qual são solicitados, na inscrição ou na primeira consulta médica, exames laboratoriais de rotina 29 .

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“…Palgi e col. 22 citam que a prevalência de anemia aumenta com as gestações subseqüentes como resultado da depleção dos estoques de ferro.…”

Section: Diez-ewald E Molinaunclassified

Prevalência de anemia em gestantes de primeira consulta em centros de saúde de área metropolitana, Brasil

et al. 1990

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“…Both included observational studies 26,39 were assessed using the NOS tool (figure 3) and were scored as ‘fair quality’.…”

Section: Resultsmentioning

confidence: 99%

“…Four papers reported on GI side effects 27,29,39,40 . These included nausea, vomiting, constipation, diarrhoea, abdominal pain, loss of appetite and heartburn.…”

Section: Resultsmentioning

confidence: 99%

The benefits and harms of oral iron supplementation in non-anaemic pregnant women: A systematic review and meta-analysis

Watt,

Eaton,

Eastwick-Jones

et al. 2024

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Objective: Iron deficiency during pregnancy poses a significant risk to both maternal and foetal health. Despite increased iron requirements during pregnancy, current UK NICE guidelines do not give clear advice on antenatal iron supplementation for non-anaemic women. We aimed to assess whether the benefits of routine antenatal supplementation outweigh potential harms for non-anaemic women. Methods: The Cochrane Library, MEDLINE, Embase and clinical trial registries were searched for randomised control trials (RCTs) and observational studies comparing oral iron supplementation with placebo or no supplement in non-anaemic pregnant women. The relevant data were extracted, and the risk of bias for included studies was assessed using the Cochrane Risk of Bias tool and the Newcastle-Ottawa Scale. Where appropriate, meta analysis was conducted using R. Results: 23 eligible studies were identified including 4492 non-anaemic women who were followed through pregnancy. Haemoglobin and ferritin levels were consistently higher in individuals receiving iron compared with control groups, although both findings were associated with a high degree of heterogeneity (I2 = 92% and 87% respectively) and therefore did not warrant a pooled analysis. Iron supplementation was associated with a significant reduction in rate of maternal anaemia (OR = 0.36; 95% CI = 0.22 - 0.61, p<.001; I2 = 54%; moderate certainty, NNT 8). There was no significant effect of intervention on birth weight (MD = 22.97g, 95% CI = -56.27 to 102.22, p = 0.57; I2 = 64%; very low certainty). Of the 18 studies reporting adverse effects, none found a significant influence of supplementation on GI disturbance, caesarean sections or preterm births. Conclusions: Prophylactic iron supplementation reduces the risk of maternal anaemia in pregnancy. Limited evidence was found relating to the harms of supplementation in non-anaemic pregnant women, highlighting the need for further research to inform practice guidelines and support clinical decision making. Registration: The study protocol was registered on the Open Science Framework (DOI 10.17605/OSF.IO/HKZ4C).

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“…A exemplo do referido em outros estudos epidemiológicos 2,4,8,12 foi constatada a efetividade da suplementação em ferro no controle da anemia ferropriva (Tabela 4). Assim, se por um lado fica patente que a freqüência ao serviço de pré-natal não é garantia do recebimento e ingestão do sal de ferro, por outro lado, fica justificada a não existência de associação entre anemia e freqüência a serviços de pré-natal.…”

Section: Resultados E Comentáriosunclassified

Anemia e desnutrição maternas e sua relação com o peso ao nascer

1991

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SINISTERRA R., O.T. et al. Anemia e desnutrição maternas e sua relação com o peso ao nascer. Rev. Saúde públ., S. Paulo, 25: 193-7, 1991. Com o objetivo de avaliar a influência da anemia e desnutrição materna sobre o peso ao nascer, estudou-se uma amostra de 691 gestantes atendidas em maternidade exclusivamente assistencial do Município de São Paulo, SP (Brasil). Encontrou-se, no final da gestação, 29,2% de gestantes anêmicas e 17,2% de desnutridas, não tendo sido verificada associação entre essas duas deficiências nutricionais. O papel favorável do serviço de assistência pré-natal no controle do estado nutricional da mulher não foi verificado, tendo sido observado que a anemia e desnutrição não estão associadas à assistência pré-natal. A incidência de baixo peso ao nascer (BPN) entre filhos de parturientes desnutridas foi 23,6%, valor significativamente diferente (p<0,005) do encontrado entre mulheres não desnutridas no final da gestação -10,8%. Comparando mulheres que iniciaram o processo gravídico desnutridas e que não se recuperaram com aquelas que se recuperaram, verifica-se risco relativo 2,8 vezes maior de conceptos com BPN entre as primeiras. Os resultados encontrados permitem ressaltar a necessidade de implementação nos programas de atendimento à gestante, de atividades relacionadas ao controle do estado nutricional da mulher.Descritores: Anemia, epidemiologia. Estado nutricional. Peso ao nascer. Cuidados pré-natal. IntroduçãoEntre os fatores que interferem na qualidade da gravidez e, conseqüentemente, no peso ao nascer, destacam-se as deficiências nutricionais.A anemia é uma das deficiências nutricionais de maior importância durante a gestação, quer pela elevada prevalência com que ocorre, quer pelos efeitos adversos a ela associados 2,7,11,14,16 . Embora não conclusiva, a sua relação com o peso ao nascer tem sido verificada em diversos estudos. Harrison e Ibeziako 5 , em um estudo prospectivo, excluindo mulheres com complicações maternas e fetais e controlando a idade gestacional, observaram que os recém-nascidos de mães que tiveram anemia no transcurso e no final da gestação apresentaram médias inferiores de peso ao nascer. Mitchell e Lerner 9 , analisando dados retrospectivos de 1.080 gestantes americanas de classe média, encontraram forte relação entre níveis de hemoglobina materna e peso ao nascer.A relação entre a desnutrição protéica-energética e o peso ao nascer vêm sendo avaliados desde meados do século 1,19 . Rosso 13 , a partir de uma revisão de estudos observacionais, destaca que na espécie humana a linha de abastecimento fetal é infuenciada por diferentes mecanismos que dependem da disponibilidade de nutrientes. Se a ingestão dietética for insuficiente e se os estoques de nutrientes da mãe estiverem baixos, o feto precisará recorrer às reservas pré-concepcionais para se suprir, ocasionando comprometimento do binômio materno-fetal. De forma geral, a diminuição na ingestão de nutrientes pode provocar alterações nos mecanismos maternos de adaptação à gravidez e desacelerar o transporte de nu...

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Anemia of pregnancy: evaluation of the effectiveness of routine dietary supplementation program in an Israeli community.

Cited by 8 publications

References 5 publications

Prevalência de anemia em gestantes de primeira consulta em centros de saúde de área metropolitana, Brasil

Prevalência de anemia em gestantes de primeira consulta em centros de saúde de área metropolitana, Brasil

The benefits and harms of oral iron supplementation in non-anaemic pregnant women: A systematic review and meta-analysis

Anemia e desnutrição maternas e sua relação com o peso ao nascer

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