2015
DOI: 10.15848/hh.v0i17.799
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Anamorfose de um dia: o tempo da história e o dia 11 de dezembro de 1972

Abstract: ResumoNeste artigo são apresentadas uma narrativa historiográfica centrada num dia em particular, 11 de dezembro de 1972, e uma breve discussão teórica sobre as relações entre poética, tempo e história. A escolha desse dia se deu a partir da leitura de uma carta escrita por Honestino Guimarães, presidente da UNE na clandestinidade e desaparecido político, a seus familiares. A opção pelo conceito de anamorfose para a categorização deste relato, no lugar de simplesmente "história", deveu-se à percepção de que a … Show more

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“…2 Para responder a essa pergunta utilizamos uma espécie de retrospectiva fragmentária para abordar os climas, as interpretações e as experiências decisivas do ano de 2020 tendo como base algumas reflexões iniciadas em Almanaque da COVID-19: 150 dias para não esquecer (PEREIRA; MARQUES; ARAUJO, 2020). Em uma abordagem historiográfica experimental, inspirado em Gumbrecht (1990) e Faria (2015) e fundamentada nas perspectivas teóricas e metodológicas da analítica da historicidade (ARAUJO, 2013) e da curadoria de história (ARAUJO, 2017), tentamos resistir às pressões de um tempo que nos leva a pensar e sentir nos limites de um conceito de atualização que recusa ao passado e ao futuro qualquer potencial transformador. Reintegrar o futuro e o passado ao presente e esses a uma concepção de história não reduzida a um passado morto são operações que podem contribuir para tornar visíveis a contingência e a liberdade como condições da ação humana.…”
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“…2 Para responder a essa pergunta utilizamos uma espécie de retrospectiva fragmentária para abordar os climas, as interpretações e as experiências decisivas do ano de 2020 tendo como base algumas reflexões iniciadas em Almanaque da COVID-19: 150 dias para não esquecer (PEREIRA; MARQUES; ARAUJO, 2020). Em uma abordagem historiográfica experimental, inspirado em Gumbrecht (1990) e Faria (2015) e fundamentada nas perspectivas teóricas e metodológicas da analítica da historicidade (ARAUJO, 2013) e da curadoria de história (ARAUJO, 2017), tentamos resistir às pressões de um tempo que nos leva a pensar e sentir nos limites de um conceito de atualização que recusa ao passado e ao futuro qualquer potencial transformador. Reintegrar o futuro e o passado ao presente e esses a uma concepção de história não reduzida a um passado morto são operações que podem contribuir para tornar visíveis a contingência e a liberdade como condições da ação humana.…”
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