Abstract:Las formas de sujeto y de objeto de segunda persona singular tú/usted y te/a ti; le, lo, la /a usted son recursos que posee la lengua española para indexar a los participantes en las distintas situaciones discursivas. Pocos estudios han profundizado en los valores cognitivos que subyacen a esta elección y, de forma general, se prefiere seguir aludiendo al eje de solidaridad-poder para su explicación. Para ello se suele recurrir a un conjunto de factores meramente descriptivos (edad, distancia social, respeto, … Show more
“…Embora os estudos sobre as formas de tratamento tendem majoritariamente à análise das formas tú e usted em função de sujeito e pouco se tenha falado sobre suas formas pronominais na posição de objeto (Serrano, 2018) Observemos:…”
Section: Descrição E Análise Dos Dadosunclassified
“…No âmbito de textos opinativos, Serrano (2018) justifica que o uso de usted em vez de tú permite indexar o referente de forma mais objetiva em um contexto de interação em que se busca expor as ideias de forma confiável, séria e personalizada.…”
Section: Descrição E Análise Dos Dadosunclassified
“…O tratamento inicial selecionado pela entrevistada pode estar relacionado, por exemplo, com uma questão de cortesia linguística, sendo posteriormente alterado para tú devido às mudanças sociais experimentadas pela sociedade espanhola, que legitimam essa modificação. Serrano (2018), por exemplo, sugere que em alguns contextos de uso específico, o falante tem a intenção de criar uma distância icônica com o referente perfilado pelos pronomes do paradigma de usted. Essa estratégia se mostra bastante oportuna em contexto em que se deseja realizar críticas ou repreensões, como no exemplo em (12).…”
Section: Descrição E Análise Dos Dadosunclassified
“…Desse modo, devido a essa limitação na análise, ou, no dizer deSerrano (2018), o pouco valor atribuído às diferentes interpretações e significados que podem emergir dessas funções sintáticas, decidimos abordá-la em nosso estudo. Acreditamos que, ao analisarmos as formas tú e usted a partir dessa perspectiva, poderemos entender melhor como elas se encaixam na estrutura gramatical e como contribuem, no discurso, para o alcance dos propósitos comunicativos dos falantes.A partir dos resultados obtidos através da organização e quantificação possibilitadas pelo software anteriormente mencionados, podemos observar dados bastante interessantes que estão alinhados com nossas perspectivas iniciais.…”
Esta pesquisa objetivou analisar as formas tú e usted no espanhol oral de Valência, Espanha, a partir de uma interface entre o Funcionalismo e a Linguística Cognitiva. Nessa perspectiva, foram considerados os trabalhos de Givón (1995, 2001) sobre o princípio funcional da marcação e, ainda, os de Langacker (1987, 1991, 2007, 2008) para utilizar uma ferramenta analítica cognitiva que oportunizasse insights mais abrangentes sobre as nuances envolvidas no uso das formas em questão. Procedeu-se uma análise qualitativa dos dados, os quais foram obtidos a partir de 12 entrevistas do tipo semiestruturada provenientes do corpus Proyecto para el Estudio Sociolingüístico del Español de Valencia (PRESEVAL). As ocorrências analisadas foram codificadas e quantificadas para fins de frequência de uso. Desse modo, visando maior precisão e minimização de possíveis erros, utilizou-se o software Atlas.ti para essa finalidade. Após o tratamento dos dados, obteve-se um total de 597 registros de tú e usted e respectivos paradigmas. Desse total, o uso da forma tú na função de sujeito e objeto foi predominante. Os pronomes em sua função de sujeito demonstraram ser mais proeminentes que suas respectivas formas em função de objeto. Considerando um continuum de proeminência, a forma tú ocupa o primeiro lugar numa escala de mais proeminente a menos proeminente, seguido da forma usted, te, a ti, le, a usted, nessa ordem. Assim, as formas de segunda pessoa do singular em função de sujeito constroem o referente de modo mais claro e direto que as formas em função de objeto.
“…Embora os estudos sobre as formas de tratamento tendem majoritariamente à análise das formas tú e usted em função de sujeito e pouco se tenha falado sobre suas formas pronominais na posição de objeto (Serrano, 2018) Observemos:…”
Section: Descrição E Análise Dos Dadosunclassified
“…No âmbito de textos opinativos, Serrano (2018) justifica que o uso de usted em vez de tú permite indexar o referente de forma mais objetiva em um contexto de interação em que se busca expor as ideias de forma confiável, séria e personalizada.…”
Section: Descrição E Análise Dos Dadosunclassified
“…O tratamento inicial selecionado pela entrevistada pode estar relacionado, por exemplo, com uma questão de cortesia linguística, sendo posteriormente alterado para tú devido às mudanças sociais experimentadas pela sociedade espanhola, que legitimam essa modificação. Serrano (2018), por exemplo, sugere que em alguns contextos de uso específico, o falante tem a intenção de criar uma distância icônica com o referente perfilado pelos pronomes do paradigma de usted. Essa estratégia se mostra bastante oportuna em contexto em que se deseja realizar críticas ou repreensões, como no exemplo em (12).…”
Section: Descrição E Análise Dos Dadosunclassified
“…Desse modo, devido a essa limitação na análise, ou, no dizer deSerrano (2018), o pouco valor atribuído às diferentes interpretações e significados que podem emergir dessas funções sintáticas, decidimos abordá-la em nosso estudo. Acreditamos que, ao analisarmos as formas tú e usted a partir dessa perspectiva, poderemos entender melhor como elas se encaixam na estrutura gramatical e como contribuem, no discurso, para o alcance dos propósitos comunicativos dos falantes.A partir dos resultados obtidos através da organização e quantificação possibilitadas pelo software anteriormente mencionados, podemos observar dados bastante interessantes que estão alinhados com nossas perspectivas iniciais.…”
Esta pesquisa objetivou analisar as formas tú e usted no espanhol oral de Valência, Espanha, a partir de uma interface entre o Funcionalismo e a Linguística Cognitiva. Nessa perspectiva, foram considerados os trabalhos de Givón (1995, 2001) sobre o princípio funcional da marcação e, ainda, os de Langacker (1987, 1991, 2007, 2008) para utilizar uma ferramenta analítica cognitiva que oportunizasse insights mais abrangentes sobre as nuances envolvidas no uso das formas em questão. Procedeu-se uma análise qualitativa dos dados, os quais foram obtidos a partir de 12 entrevistas do tipo semiestruturada provenientes do corpus Proyecto para el Estudio Sociolingüístico del Español de Valencia (PRESEVAL). As ocorrências analisadas foram codificadas e quantificadas para fins de frequência de uso. Desse modo, visando maior precisão e minimização de possíveis erros, utilizou-se o software Atlas.ti para essa finalidade. Após o tratamento dos dados, obteve-se um total de 597 registros de tú e usted e respectivos paradigmas. Desse total, o uso da forma tú na função de sujeito e objeto foi predominante. Os pronomes em sua função de sujeito demonstraram ser mais proeminentes que suas respectivas formas em função de objeto. Considerando um continuum de proeminência, a forma tú ocupa o primeiro lugar numa escala de mais proeminente a menos proeminente, seguido da forma usted, te, a ti, le, a usted, nessa ordem. Assim, as formas de segunda pessoa do singular em função de sujeito constroem o referente de modo mais claro e direto que as formas em função de objeto.
“…Salience has proved to be a very useful notion for establishing the meanings generated by syntactic variants, and it has made it possible to adequately analyze variation in Spanish subject and object pronouns (e.g. Aijón Oliva, 2018, 2019Aijón Oliva & Serrano, 2013;Serrano ,2018a;Serrano, 2018b).…”
Section: Varying Degrees Of the Salience Of Variantsmentioning
The present investigation analyzes the use of a construction traditionally described as impersonal: the periphrasis haber que + infinitive. This is a variable phenomenon in Spanish grammar studied as a meaningful choice based on the cognitive conceptualization of salience. The construction conveys a meaning of duty, obligation, recommendation or convenience by which the speaker accepts the situation described as unavoidable. Its use is analyzed in the texts of the Corpus Interaccional del Español, which comprises a wide range of genres and communicative situations. The hypothesis posed is that the meaning conveyed by haber que + infinitive contributes to the shaping of a communicative style based on the desubjectivity cognitive dimension.
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