O objetivo deste de trabalho foi avaliar as alterações químicas no solo após a queimada no Nordeste do Brasil. Para isso, as áreas estudadas foram: área de mata nativa e queimada. As amostras do solo foram realizadas três profundidades (0-10, 10-20 e 20-30 cm), em pontos aleatório com cinco repetições. As variáveis estudadas foram: pH, nitrogénio total (Ntotal), teores de carbono orgânico total (COT); capacidade de troca de cátions efetiva (CTC), saturação por bases (V%), fósforo; sódio, cálcio, magnésio e potássio e a acidez potencial (H+Al). A área da mata nativa apresentou maiores valores médios de Ntotal na profundidade de 0-10 cm em relação às demais profundidades. Teor de Ca na área da M decresceu à medida que se aumentou a profundidade. Em suma, os maiores teores de K, P, CE, CO e MOS foram encontrados na M, já os valores de Mg, Ca, CTC e V%, foram maiores na área de queimada. A queimada, uma das principais estratégias utilizadas como preparo do solo na comunidade do Piroás, faz com que o solo fique susceptível a erosão, uma vez que há perdas consideráveis de matéria orgânica e de nutrientes relacionados como o nitrogênio, o fósforo e o potássio.