Sequestro de carbono Integração lavoura-pecuária-floresta Sistemas de uso do solo
RESUMO -Objetivou-se com este estudo gerar equações para estimar o carbono presente na arborização do campus-sede da Universidade Federal de Viçosa, contribuindo para o conhecimento sobre a capacidade das áreas verdes urbanas no sequestro e estocagem de carbono. Assim, inventariaram-se todas as árvores com DAP igual ou superior a 5 cm presentes na Universidade. Para as árvores não palmeiras, selecionaram-se 721 árvores-amostra, que foram cubadas rigorosamente em pé através da aplicação sucessiva da expressão de Smalian até o diâmetro-limite de 5 cm, tanto para o fuste quanto para os galhos. No caso das palmeiras, cubaram-se 100% dos indivíduos utilizando a expressão de Huber. A densidade básica da madeira com casca e o teor de carbono foram obtidos, nas palmeiras, com a retirada de um disco na porção do DAP, dada a dificuldade de tradagem. Já nas demais árvores, utilizou-se um trado mecânico. Com base no volume, na densidade básica e no teor de carbono, calcularam-se o carbono total e o carbono dos galhos. Ademais, avaliaram-se os modelos de Schumacher e Hall (1933) e Spurr (1952), modificado para estimar o carbono fixado nesses indivíduos. Nas árvores não palmeiras do campus-sede da Universidade Federal de Viçosa, o carbono total e o carbono dos galhos podem ser estimados, em kg, em razão do Diâmetro à Altura do Peito (DAP, em cm) e da Altura Total (Ht, em m), por -0,906586+1,60421*LnDAP+0,37162*LnHt e por -2,052673+1,89903*LnDAP+0,24156*LnHt, respectivamente. Nas palmeiras, o carbono total pode ser estimado por -4,46988+199082*LnDAP+1,06420*LnHt.Palavras-chave: Arborização; Estoque de carbono; Modelagem. Schumacher & Hall (1933) and Spurr (1952) modified models to estimate the carbon fixed in these individuals. In the case ALLOMETRIC EQUATIONS FOR ESTIMATING CARBON OF URBAN TREES IN VIÇOSA-MG
Objetivou-se com o presente estudo avaliar a arborização do campus-sede da UFV. Para isto, identificou-se as árvores presentes nas vias de acesso, estacionamentos e arboretos do campus-sede da UFV durante o período de dezembro de 2010 a fevereiro de 2011. Todos os indivíduos arbóreos receberam uma placa de identificação e foram georreferenciados. Realizou-se análise “in loco” das condições fitossanitárias de cada indivíduo e classificados em: bons, regulares ou ruins. Foram levantados 2.893 indivíduos, distribuídos em 114 espécies e 34 famílias botânicas, sendo duas espécies pertencentes ao grupo das gimnospermas. A família Fabaceae apresentou o maior número de espécies (31). Licania tomentosa (oiti) é a espécie mais plantada, totalizando 448 indivíduos, seguida de Michelia champaca (magnólia) com 304 árvores. Cinquenta e sete porcento das árvores se encontram sadias e em bom estado fitossanitário. Quanto à origem, prevelecem as espécies nativas (58,26%) em relação às espécies exóticas. A maior parte das árvores encontra-se plantada na principal avenida da UFV, entretanto, o arboreto da reitoria é o local com maior concentração de espécies arbóreas. Conclui-se que a arborização do campus caracteriza-se por apresentar grande riqueza de espécies, mas pouca heterogeneidade, pois a maior parte dos indivíduos concentra-se em poucas espécies.
RESUMO -Nas últimas décadas tem surgido uma maior preocupação ambiental advinda das mudanças climáticas e dos desmatamentos contínuos das florestas tropicais. Com isso, exigiu-se uma forma de garantir e atestar que os produtos florestais não fossem ilegais (extraídos indevidamente de mata nativa) e, um dos instrumentos desenvolvidos para este fim, foi a certificação florestal. No Brasil, ela está presente há mais de uma década, através do FSC (Forest Stewardship Council), uma ONG (Organização Não Governamental) que estabeleceu um padrão para a certificação do manejo florestal. Neste tipo de certificação existem princípios, critérios e indicadores a cumprir na unidade de manejo florestal. Assim, este trabalho teve por objetivo verificar a contribuição da certificação florestal no cumprimento da legislação ambiental e florestal nas unidades de manejo florestal de plantações. Buscaram -se os dados nos relatórios públicos das unidades de manejo certificadas de 1996 a 2007. Foram analisados os relatórios da avaliação principal e monitoramento para a identificação e análise das principais não-conformidades do Princípio 1 (Obediência às leis a aos princípios e critérios do FSC). Pelos resultados obtidos, verificou-se que as principais não conformidades estavam relacionadas às legislações ambiental e trabalhista. Estas, em sua maioria, foram referentes à problemas com as Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL). Entretanto, ressalta-se que no processo de certificação é necessário que as não conformidades sejam corrigidas em um prazo estabelecido. Assim, conclui-se que a certificação contribui para o atendimento da legislação nas unidades de manejo florestal de plantações.Palavras chaves: Legislação florestal, FSC, Área de Preservação Permanente e Reserva Legal. EVALUATION OF THE INFLUENCE OF FOREST CERTIFICATION IN COMPLIANCE WITH ENVIRONMENTAL LEGISLATION IN FOREST PLANTATIONS ABSTRACT -In the last decades, it has been rising a major environmental preoccupation arising from climate changes and from continuous deforestations of tropical forests. Thus, it was required a way to guarantee and to state that the forest products were not illegal (improperly extracted from native forest), and one of the instruments developed for this purpose was the forest certification. In Brazil, it has been present for over a decade, through the FSC (Forest
O objetivo deste estudo foi verificar a influência do fogo na composição química de um latossolo vermelho amarelo em plantio de Araucaria angustifolia. Foram demarcadas duas parcelas de 10 m x 20 m, uma de frente a outra, e divididas em 20 transectos de 10 m x 1 m no sentido da declividade. Em cada parcelaforam escolhidos aleatoriamente cinco transectos, e obtidas 30 amostras de solo, 15 na camada de 0-5 cm e 15 na camada de 5-10 cm de profundidade. As amostras foram levadas ao laboratório para análise de pH (H2O), N, P, K, Ca2+, Mg2+, matéria-orgânica e Al3+. Na área atingida pelo incêndio, houve um aumento nos teores de P, Ca2+ e Mg2+ na camada de 0-5 cm de profundidade, sendo que houve diferença significativa nos teores de Ca2+ e Mg2+ também na camada de 5-10 cm em ambos os tratamentos, em decorrência da lixiviação desses nutrientes para as camadas mais profundas do solo. Não foram encontradas diferenças significativas nos teores de N e K. O pH nas duas camadas aumentou significativamente, diminuindo, assim, o teor de Al3+ nas duas profundidades analisadas. Com relação à matéria-orgânica, não foram encontradas diferenças estatísticas entre os dois tratamentos.
RESUMO: Objetivou-se avaliar o desempenho de modelos estatísticos para predição da altura e volume de Tectona grandis em povoamentos localizados no município de São Francisco, mesorregião Nordeste do estado do Pará. Os dados para o ajuste dos modelos hipsométricos e volumétricos foram obtidos por meio de inventário florestal e cubagem rigorosa em povoamentos de origem seminal com dez (10) anos de idade em espaçamento 3 x 2 m. Foram mensurados o diâmetro com casca a 1,3 m de altura (dap) e altura total (h) de 47 indivíduos para ajuste das equações hipsométricas. Para obtenção dos volumes observados e ajuste dos modelos volumétricos foram cubadas 140 árvores. As equações de Stoffels e Shumacher e Hall respectivamente. As equações de Stoffels e Schumacher-Hall são recomendadas para auxiliar nos inventários florestais e estimativa do volume de madeira em povoamentos de Tectona Grandis na mesorregião Nordeste do Pará e regiões semelhantes. Palavras-chave: teca, inventário florestal, ajuste de equações.
Objetivou-se com este estudo realizar o balanço das emissões e remoções de Gases de Efeito Estufa (GEE) do campus-sede da Universidade Federal de Viçosa-UFV (Viçosa, MG), comparando a emissão de GEE do ano-base adotado (outubro de 2010 a outubro de 2011) e o incremento médio anual de carbono pelos sumidouros da universidade (arborização urbana, florestas nativas e plantadas). Utilizou-se dados coletados na universidade e metodologias da ABNT NBR ISO 14064 e do IPCC. Os resultados encontrados apontaram que o campus-sede da UFV possui uma grande cobertura vegetal que representam 39,84% de sua área total. No entanto, estas áreas não foram suficientes para compensar as 6.034,18 tCO 2eq. emitidas pela universidade. Portanto, o balanço geral das emissões e remoções de GEE do campus-sede da UFV foi negativo (déficit de 727,02 tCO 2eq.). Embora tenha apresentado este resultado, os sumidouros de carbono foram importantes para a compensação de parte dos GEE gerados. Palavras-chave: florestas urbanas, emissão e remoção de gases, neutralização, balanço rural e urbano.
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