Análise Morfométrica Da Bacia Do Rio Barra Grande – Oeste De Santa Catarina

Abstract

Este trabalho apresenta resultados relativos à análise e interpretação de dados morfométricos e observacionais da bacia do rio Barra Grande, no oeste de Santa Catarina em termos de sua morfodinâmica e do trabalho fluvial na esculturação do relevo dessa bacia. Dentre os principais resultados obtidos está a caracterização de uma morfogênese ativa cujos processos desnudam o Planalto dos Campos Gerais e elabora a superfície do Planalto Dissecado do rio Uruguai a partir do trabalho fluvial na paisagem. A rede de drenagem de padrão subdendrítico apresenta predomínio de canais escoando em leito rochoso (bedrock channels) e distribuição subhorizontalizada de tributários de 1ª e 2ª ordem em relação aos canais principais dispostos no sentido NW-S, N-S e NE-S. A distribuição dos declives pela bacia demonstra maiores declividades junto às encostas dos eixos principais de drenagem desde a foz até as cabeceiras, sem associação específica com a atual feição da escarpa erosiva. As planícies de inundação se apresentam de modo descontínuo e compostas, em sua base, por cascalhos e blocos rochosos que são os materiais predominantes fornecidos pelas porções de média e alta vertente. A distribuição de lineamentos extraídos a partir de modelo de relevo sombreado sobre um Modelo Digital de Elevação (MDE) apresentou uma associação de 62% desses lineamentos com elementos morfológicos e topográficos da paisagem (declives acentuados, escarpa erosiva e canais de drenagem). Por outro lado, uma quantidade de 38% não apresentou associação direta com nenhuma feição morfológica específica, estando associados principalmente ao sombreamento a partir de diferentes iluminações do modelo e topos de morro. A tendência côncava dos perfis longitudinais de canal da bacia, juntamente com a associação dos lineamentos aos elementos morfológicos, permite supor uma associação à dinâmica geomorfológica da bacia sem influência direta de movimentações tectônicas recentes ou fatores estruturais marcantes.

Geoquímica das coberturas pedogenizadas no Planalto Dissecado do rio Uruguai – SC/RS

“…From a geomorphological perspective, the study area is inserted in the geomorphological domain of the Meridional Plateau (MONTEIRO, 1968) or the Araucárias Plateau (IBGE, 2003a), locally marked by incised and steep valleys that configure the lowered geomorphological unit called the Dissected Plateau of the Uruguay River (RADAM/IBGE, 2018), in an active process of morphogenetic elaboration (BERTOLINI; DEODORO and BOETTCHER, 2019). The altimetric upper level of the study area is given by the surface of the geomorphological unit of Campos Gerais Plateau (IBGE, 2003a) (Figure 1), which comprises of elevated surfaces of flat or slightly convex tops, supposedly associated with remnants of old planation surfaces (KRÖLING et al, 2014).…”

Caracterización morfométrica de la cuenca del Salado Bajo, Región de Atacama, Chile

“…Los puntos de intersección entre dos segmentos de un canal se clasificaron como nodos internos. Los puntos que daban origen a un segmento de canal (Bertolini et al, 2019) se clasificaron como nodos externos. Según este método los canales se ordenaron de acuerdo los siguientes criterios: Cuando dos tramos de canal del mismo orden, i, se unen en un nodo interior se origina un canal de orden superior, i+1, aguas abajo; en la intersección de dos tramos de distinto orden se conserva el tramo de mayor orden; el orden de la cuenca, w, es el mismo del canal de mayor orden.…”

Caracterização Morfométrica Da Bacia Hidrográfica Do Rio Vacacaí: Centro Do Rio Grande Do Sul

“…A BHRV ocupa uma área considerável na porção central do RS, mais de 10 mil km², isso reflete em uma grande diversidade de formas de relevo e padrões morfométricos distintos. Essa diversidade de potenciais do meio físico na bacia hidrográfica, abre a necessidade de estudos descritivos que tem como foco conhecer e possibilitar o planejamento a nível de bacia hidrográfica, dentro desta ótica, Bertolini et al, (2019), comentam que a análise quantitativa de uma bacia hidrográfica, representa os primeiros estudos, os quais buscam averiguar as modificações, que esse espaço passou. A espacialização dos dados morfométricos, auxiliam no entendimento das dinâmicas ambientais da bacia hidrográfica e possibilitam entendimento das formas, processos e materiais do ambiente (BERTOLINI et al, 2019).…”

“…A figura ''A'' representa os padrões de drenagem dendríticos, a figura ''B'' representa padrões de drenagem paralelos, e a figura ''C'' representa padrões de drenagem retangulares.GEONORTE, V.12, N.39, p.44-63, 2021. (ISSN 2237 -1419) DOI: 10.21170/geonorte.2021.V.12.N.39.44.63ConformeBertolini et al, (2019), os padrões de drenagem diversificados, demonstram as variabilidades litológicas e topográficas de uma bacia hidrográfica, conforme observado na BHRV.Através da utilização do SIG QGis, foi possível descobrir o comprimento total dos canais segundo sua hierarquia fluvial. A hidrografia da BHRV se destaca por conter canais de drenagem de até sétima ordem, este sendo caracterizado pelo canal principal do Rio Vacacaí.…”