2017
DOI: 10.15603/1982-8756/roc.v14n27p235-270
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Análise dos Fatores Componentes da Governança em Arranjos Produtivos Locais

Abstract: O objetivo desta pesquisa foi verificar se os fatores ‘estrutura’, ‘objetivos’, ‘funções’, ‘mecanismos’, ‘agentes’ e ‘requisitos’ são realmente componentes essenciais à governança exercida em arranjos produtivos locais (APLs), conforme proposta de Cassanego Jr. (2014). Para tanto, realizou-se um estudo descritivo-quantitativo junto a dois APLs situados na Região do ABC (SP), tendo sido entrevistados 86 gestores, sendo 40 de empresas participantes do APL Têxtil e de Confecções e 46 de empresas participantes do … Show more

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“…Neste artigo reforçamos o alinhamento entre o ASBC e a lógica de uma economia solidária baseada na organização coletivista, mas que não rompe com o sistema capitalista, pois atua em paralelo a ele ou em seu interior (FARIA, 2017). De qualquer maneira é uma abordagem distinta daquelas que tratam o arranjo produtivo com foco na competitividade econômica, uma visão comum em estudos recentes no campo, tais como Lacerda, Souza e Silva (2016), Hoppen et al (2016) e Bitante et al (2018).…”
Section: A Produção Comunitáriaunclassified
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Práticas Organizacionais Contemporâneas

Pedrada Cardoso,
Rômulo,
Rodrigues Leite da Silva
et al. 2023
“…Neste artigo reforçamos o alinhamento entre o ASBC e a lógica de uma economia solidária baseada na organização coletivista, mas que não rompe com o sistema capitalista, pois atua em paralelo a ele ou em seu interior (FARIA, 2017). De qualquer maneira é uma abordagem distinta daquelas que tratam o arranjo produtivo com foco na competitividade econômica, uma visão comum em estudos recentes no campo, tais como Lacerda, Souza e Silva (2016), Hoppen et al (2016) e Bitante et al (2018).…”
Section: A Produção Comunitáriaunclassified
“…Portanto, revelamos um tipo de conflito comumente não abordado no campo. Deve ficar claro que a discussão sobre os conflitos nos estudos sobre arranjos produtivos não é algo novo, frequentemente eles tratam dos conflitos entre empresas (PEREIRA; BORCHARDT; SELLITTO, 2014) e associações (FABRINO et al, 2016) ou do conflito como algo que também envolve as pessoas e que deve ser resolvido por meio da governança para garantir a competitividade (BITANTE et al, 2018). Mas não se identificou um estudo que trate da maneira que o conflito surge no organizar da ação coletiva na prática da produção comunitária em um arranjo produtivo, revelando relações internúcleos e intranúcleos envolvendo praticantes e outros elementos sociomateriais na produção desses conflitos, como foi evidenciado neste estudo.…”
Section: Conclusãounclassified

Práticas Organizacionais Contemporâneas

Pedrada Cardoso,
Rômulo,
Rodrigues Leite da Silva
et al. 2023
“…Tem como objetivo estabelecer mecanismos de intervenção, comando, participação e aglutinar e estimular os resultados positivos coletivos dos participantes (BITANTE et al, 2018). Para que o APL cresça e se desenvolva, é necessária a adequação dos seus mecanismos de governança e de suas práticas de gestão, já que existem participantes internos e externos no arranjo, assim como também mais transações de negócio, sem deixar de estimular o caráter de cooperação dele (WEGNER; PADULA, 2010).…”
Section: Governança Localunclassified
“…Desde a década de 1980, a literatura no campo da administração pública tem recorrido à adoção de boas práticas de governança (United Nations, 2007) como estratégia para promover a melhoria dos serviços públicos, a macrometa estipulada pelas reformas gerenciais associadas ao new public management (Ruediger, 2002;Ruhanen, Scott, Ritchie, & Tkaczynski, 2010) e, no Brasil, à nova administração pública (NAP). Desde então, a literatura nacional tem se voltado ao estudo de múltiplas manifestações da governança, como sua expressão sob a forma de accountability e transparência (Filgueiras, 2018;Mota, Diniz, & Santos, 2017), as implicações de seus efeitos em rede (Bitante, Donaire, Prearo, & Gaspar, 2018;Farina, Bitante, Britto, & Pinheiro, 2017;Pinheiro, Pinho, & Bruni, 2018;Sauerbronn, 2017;Wegner, Durayski, & Verschoore Filho, 2017) e sua relação com as tecnologias de informação e xomunicação (TICs), sob a forma de governança de TI (Heindrickson & Santos Júnior, 2014;Pereira, Macadar, & Daniel, 2013;Santos & Santos Júnior, 2017), com destaque para a interface entre governo eletrônico e governança (Braga & Gomes, 2018). Em 2013, Cunha e Miranda (2013) propuseram uma agenda de pesquisa para o uso das TICs pelos governos, lançando o desafio de pesquisar seus "subtemas", como "e-administração pública, e-serviços públicos e e-democracia" em sua relação com a sociedade.…”
Section: Introductionunclassified