“…A saúde sexual feminina é definida como a habilidade da mulher desfrutar e expressar sua sexualidade, de forma positiva, informada e segura, sem risco de doenças sexualmente transmissíveis, gravidez indesejada e coerção (Correa et al, 2015;Campos et al, 2016;Kingsberg et al, 2019). Na sociedade, onde é marcante a desigualdade de gênero, as relações de poder e frequentes ameaças de violência por vezes impossibilitam a mulher de realizar práticas sexuais seguras, ressaltando-se, por exemplo, o baixo poder de decisão na escolha e uso de um método contraceptivo (Barbosa et al, 2015;Bezerra et al, 2016;Baigorria et al, 2017;Pinto et al, 2017;Delziovo et al, 2018;Gaspar & Pereira, 2018;Sousa & Silva, 2018;Oliveira et al, 2019;Mafioletti et al, 2020;Duffrayer et al, 2021).…”