O conceito de sexualidade tem se modificado ao longo dos anos. É um dos indicadores de qualidade de vida, parte integrante da saúde e do bem-estar geral, não se restringindo a meta reprodutiva apenas, fortalece relações afetivas entre pessoas. A sexualidade feminina tem se alterado de modo que hoje se discute mais sobre questões antes impensáveis. No entanto, ainda há lacunas no conhecimento que devem ser estudadas para quebrar paradigmas e desfazer conceitos errôneos. O presente estudo realizou uma revisão integrativa da literatura sobre a saúde sexual feminina. Estudos originais foram obtidos nas bases de dados PubMed e SciELO utilizando os descritores: disfunção sexual, saúde sexual feminina, saúde da mulher, em português e inglês. O tema é extremamente amplo abrangendo questões físicas, anatômicas, sociais, biológicas, psicoemocionais além de diversos fatores externos. A vida sexual da mulher impacta diretamente na sua qualidade de vida e por ser complexa e individualizada, carece da atuação conjunta das diversas áreas do conhecimento e da saúde.
A má qualidade de vida de estudantes da área da saúde está intimamente relacionada a algumas variáveis, tais como transtornos de alimentação e do sono. Estudantes da área da saúde recebem informações sobre nutrição adequada, no entanto, isso não implica que esses conhecimentos sejam seguidos por comportamentos alimentares apropriados. Em relação ao sono que é um elemento fundamental para a saúde do ser humano, visto que está envolvido em múltiplos mecanismos fisiológicos sistêmicos, sabe-se que a necessidade fisiológica do sono varia muito conforme a idade. Normalmente, adultos jovens necessitam, em média, de sete a nove horas de sono por noite. Dessa forma, o presente estudo tem por objetivo elucidar os principais fatores relacionados a má qualidade da alimentação e do sono nos estudantes da área da saúde e as consequências desses hábitos no organismo e no rendimento acadêmico. Foi realizada uma revisão integrativa de estudos da literatura obtidos por buscas nas bases de dados: PubMed, SciELO e BVS, utilizando os descritores: comportamento alimentar, estudantes de medicina, distúrbios do sono. Foram incluídos estudos publicados entre 2015 e 2020, em língua portuguesa, inglesa e espanhola. A partir desses dados foi feita uma compilação das informações mais relevantes para a construção do presente trabalho. Foi verificado que estudantes do curso de medicina apresentam hábitos alimentares pouco saudáveis, sendo caracterizados por baixo consumo de vegetais, frutas e água, e uma maior ingesta de carne vermelha, comidas industrializadas e doces. A literatura mostra uma estreita correlação entra a imagética corporal e o comportamento alimentar. A má qualidade no sono está correlacionada a aprendizagem superficial dos estudantes universitários da área da saúde. Há também uma estreita ligação entre a breve duração de sono e maiores chances de desenvolver hiperlipidemias, acidentes automobilísticos e doenças arteriais coronarianas. Foram apresentados os diversos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis em estudantes da área da saúde, dentre as quais destacam-se neoplasias, distúrbios metabólicos, doenças dos sistemas nervoso, respiratório, cardiovascular e osteoarticular, principalmente. Assim, os resultados evidenciam as diferenças entre o estilo de vida e o recomendado, sobretudo em relação ao sono e a ingesta de alimentos. Esta pesquisa contribui com a obtenção de mais informações sobre os fatores que influenciam no processo de adoecimento em estudantes universitários, sobretudo acadêmicos da área da saúde.
A Organização Mundial da Saúde define saúde como um estado de bem estar físico, mental e social com ausência de qualquer doença. Porém, apesar dessa definição já ser consolidada entre a população mundial, a definição de qualidade de vida, objeto do presente estudo, ainda carece de delimitações. Nos últimos anos tem sido crescente a preocupação sobre a qualidade de vida na formação dos profissionais da saúde, devido à alta prevalência de transtornos de ansiedade e depressão além de outros transtornos associados também entre estudantes dessa área. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi identificar os principais fatores de risco que interferem na qualidade de vida dos estudantes de medicina, bem como expor quais são os transtornos mentais prevalentes nessa população. Trata-se de uma revisão de integrativa de literatura realizada com buscas nas bases de dados PubMed, SciELO e LILACS, partir dos descritores: depressão, ansiedade, qualidade de vida, estudantes de medicina, saúde mental. Foram incluídos trabalhos publicados nos últimos 10 anos e artigos relevantes para essa revisão. Os resultados foram divididos de acordo com as abordagens analisadas: psicológica, econômica, social e física, além de incluir a análise da influência curricular na qualidade de vida dos estudantes. O domínio psicológico é uma preocupação predominante entre os estudos sobre qualidade de vida dos estudantes de medicina devido ao aumento da prevalência de transtornos de ansiedade e depressão entre essa população. Foi observada alta prevalência de transtornos de ansiedade, depressão e ansiedade e depressão combinados entre os estudantes. No domínio econômico muitos alunos apresentaram dificuldades no início da graduação que contribui para necessidade de bolsas assistenciais ou de empréstimos para se manter com moradia, transporte e alimentação. Já no domínio social os estudos demonstram a importância do componente social para a qualidade de vida, definida nos parâmetros sociais subjetivos como amor, prazer, felicidade, realização pessoal e bem-estar. O domínio físico destacou-se pela preocupação dos estudantes com atividade física e saúde, grande destaque se deu principalmente a qualidade precária desses estudantes nesses itens. Por fim, quanto à influência curricular há reclamações sólidas, principalmente acerca da quantidade de conteúdo e do pequeno tempo para aprendê-lo durante formação. Assim, a qualidade de vida dos estudantes brasileiros de medicina sofre influência de várias esferas da vida diária e das exigências do curso, ainda carece de melhorias, prejudicando a formação dos futuros médicos no país.
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