Análise das concepções astronômicas apresentadas por alunos do Instituto Federal de São Paulo - Campus Cubatão

Abstract

ResumoEste artigo relata os resultados de uma pesquisa de conhecimento em astronomia,realizada entre os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrialdo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, CampusCubatão. Para verificar o nível de conhecimento prévio dos alunos, aplicou-se umquestionário com vinte e cinco perguntas de conhecimento básico. Na primeira etapa,verificou-se o aprendizado ineficiente obtido no ensino fundamental e médio destesalunos. Corrigindo-se esta falha grave, ministrou-se, externo ao conteúdoprogramático, um curso básico em astronomia, contendo aulas presenciais, palestras efilmes. Analisadas as respostas desta segunda etapa, comprova-se que os alunosobtiveram uma melhora significativa no aprendizado.

Ensino de Astronomia: Tendências das Teses e Dissertações Publicadas Entre 2013 e 2019

“…O aperfeiçoamento das técnicas de observação do céu e o desenvolvimento de instrumentos astronômicos fizeram com que a Astronomia deixasse de ser uma ciência específica e bem consolidada, e se tornasse muito abrangente (PEIXOTO, 2018), chegando a despertar o interesse e a curiosidade de muitos, ao ponto de se destacar como uma ciência multidisciplinar (PEIXOTO; RAMOS, 2011), fascinando várias gerações e contribuindo para o desenvolvimento científico e tecnológico (MACÊDO, 2014;MORAES et al, 2016). De acordo com Macêdo (2014) e Moraes et al (2016), muitos dos equipamentos utilizados na atualidade foram desenvolvidos a partir de descobertas astronômicas.…”

“…Nos diversos trabalhos existentes sobre o tema, os pesquisadores buscam, por exemplo, analisar o conteúdo de Astronomia presente nos livros didáticos do Ensino Fundamental (COE-LHO; BULEGON, 2013) e do Ensino Médio (SIMÕES, 2009;DARROZ et al, 2017), os erros conceituais presentes nesses livros didáticos (LANGHI;NARDI, 2007;MORAIS et al, 2012), as concepções astronômicas apresentadas por professores (GONZAGA; VOELZKE, 2011) e alunos (BARBOSA; MORAES et al, 2016), a formação continuada de professores (LANGHI, 2009;TEIXEIRA, 2013;MACEDO, 2014;BATISTA, 2016); e o uso das tecnologias digitais no ensino da Astronomia MACÊDO;SIMÕES;VOELZKE, 2020).…”