Análise da qualidade de vida em atletas de basquetebol da cidade de Londrina, Paraná

Abstract

O principal objetivo do presente estudo foi analisar a qualidade de vida de atletas de Basquetebol da cidade de Londrina, no Paraná. Participaram do estudo 28 atletas de categorias de base da equipe masculina de Basquetebol do Londrina Esporte Clube/APVE/FEL. Para avaliar a Qualidade de Vida foi utilizado o questionário Kidscreen-52, constituído por 52 questões divididas em 10 dimensões. Para a caracterização da amostra foi empregada estatística descritiva e para análise da variável qualidade de vida foi utilizado o Teste “t” de Student e a Análise de Variância (ANOVA) One-Way. Os valores médios obtidos para o construto qualidade de vida como um todo foram de 79,20±10,75 para categoria Sub-13, e 80,50±7,62 para a categoria Sub-14. Quanto às dimensões que compõem a qualidade de vida, nota-se que ambas as categorias manifestaram os escores mais altos na dimensão “Rejeição Social”, seguida pela dimensão “Bem-estar psicológico”. Não foram encontradas diferenças significativas entre ambas as categorias avaliadas para os valores médios do construto qualidade de vida e suas dimensões. Diante dos resultados apresentados, conclui-se que tanto a categoria Sub-13, quanto a categoria Sub-14, apresentaram valores elevados para a qualidade de vida e suas dimensões.

Relação do tempo de treinamento e autoeficácia com o autoconceito e a qualidade de vida em jovens escolares de Basquetebol

“…A dimensão financeira expõe que melhores condições de estruturação do esporte possibilitam um melhor desenvolvimento do seu praticante, ou seja, quanto maiores os recursos, maiores podem ser as oportunidades que impactam no processo de aprendizagem, seja o de treinos ou o de estudar. Isso se deve ao fato de que ser um aluno/atleta demanda de uma boa alimentação que geralmente tem o custo elevado, uma cautela com relação à saúde, entre diversos fatores que possam contribuir para o bom desenvolvimento e rendimento esportivo ou educacional (Heinemann et al, 2018).…”

“…A autoeficácia, gira em torno da melhor tomada de decisão: o indivíduo tende a agir com eficácia e resolver seus problemas sem se omitir deles, além de atua com convicção em suas execuções. E este construto tem sido usado com uma ferramenta para compreender o desenvolvimento dos aspectos psicológicos envolvendo a fase escolar e a fase da construção desde a infância até a fase final de formação da adolescência, indo para a fase adulta (Bandura, 1997, Gomes, 2018Heinemann et al, 2018). Research, Society andDevelopment, v. 11, n. 2, e53011226147, 2022 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i2.26147 O autoconceito e a autoeficácia são fatores psicológicos que podem impactar diretamente na performance de um treinamento, de uma competição ou dentro do contexto social do basquetebol.…”

“…Um exemplo das dimensões relacionadas ao tempo de treinamento associados à percepção do autoconceito e da autoeficácia é o estresse emocional, pois caso o mentor não siga um planejamento organizado, respeitando o tempo de treino, as cargas do condicionamento físico, técnico e tático, é possível causar dentro das dimensões do autoconceito e da autoeficácia uma percepção capaz de provocar sofrimento emocional, psicológico e físico, reversível ou irreversível, chamado de exaustão física ou emocional, já mapeado por alguns estudos (Heinemann et al, 2018, Rocha, 2020, Biscaia, 2020.…”

“…Quando buscamos na literatura estudos que abordam a qualidade de vida com o esporte, evidencia-se que a prática esportiva possibilita ao seu praticante uma maior percepção dos fatores que interferem nos domínios da sua qualidade de vida, sejam eles aspectos físicos, sociais, intrapessoais e até mesmo o rendimento esportivo (Alves et al, 2018;Heinemann et al, 2018;Santos, 2018).…”

“…Por meio dos aspectos positivos e negativos dentro do esporte deve-se buscar entender as relações existentes entre as competências psicológicas, o ambiente, o desempenho esportivo e o desenvolvimento do atleta, para que possamos compreender a influência de cada variável dentro do contexto e de uma em relação a outra (Heinemann et al, 2018;Biscaia, 2020;Rocha, 2020).…”