Objetivo: Fazer o levantamento dos casos atendidos pelo serviço de fisioterapia e quais foram as condutas utilizadas por esses profissionais e traçar o perfil de pacientes admitidos por Acidente Vascular Cerebral na unidade de emergência no ano de 2020. Metodologia: Estudo observacional, retrospectivo, transversal, de caráter quantitativo, analisando pacientes que deram entrada na sala de emergência do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), no período de um ano. A coleta de dados foi realizada utilizando-se uma ficha previamente elaborada contendo as variáveis do estudo; a análise foi realizada por meio de estatística descritiva simples. Resultados: Foram encontrados 1.020 prontuários, onde 17 prontuários foram excluídos. Dos prontuários analisados, 186 foram por AVC, com maior prevalência no AVC isquêmico (77,42%), sexo masculino (51,08%) e naqueles com idade >60 anos (68,28%). Ocorreram 64 óbitos, sendo 48 com AVC isquêmico e 16 com AVC hemorrágico. 84,95% dos pacientes receberam atendimento fisioterapêutico. Conclusão: Conclui-se que o atual estudo vai de acordo com demais pesquisas, com maior prevalência de casos de AVC isquêmico, além de maiores taxas de diagnósticos no sexo masculino e em idades acima de 60 anos. Quanto ao desfecho, a maioria dos pacientes receberam alta hospitalar, ocorrendo apenas 64 óbitos. Em relação a fisioterapia, foram principalmente empregadas condutas motoras e respiratórias associadas, e apenas 15,05% não receberam nenhum tipo de atendimento fisioterapêutico.