“…Num esforço de sistematização, podemos afirmar que entre elas destacam-se: a) a dimensão pequena de muitas das amostras, limitando, desde logo, a extrapolação das conclusões retiradas; b) a inexistên-cia de controlo experimental da variabilidade pessoal, na maior parte das investigações; c) a dependência excessiva em face de medidas de autorrelato. Reconhecendo essas fragilidades, os autores fazem diversas sugestões de melhoria, entre as quais incluem-se: a) a replicação das respectivas investigações, com base em amostras representativas (CONVERSE; LINGNUGA-RIS/KRAFT, 2009); b) a utilização de procedimentos que permitam controlar a variabilidade inerente a variáveis pessoais do mentorando (CONVERSE; LINGNUGARIS/KRAFT, 2009); c) a realização de estudos qualitativos que permitam entender, em profundidade, os mecanismos subjacentes às relações mentoriais (KARCHER, 2008;PORTWOOD et al, 2005); d) a compreensão dos efeitos da mentoria escolar a longo prazo, legitimando a necessidade de realizar estudos longitudinais (CONVERSE; LINGNU-GARIS/ KRAFT, 2009;DAPPEN;ISERNHAGEN, 2006;DUBOIS et al, 2002;KARCHER, 2008); e) o recurso a múltiplos informadores, em alternativa à auscultação exclusiva dos mentorandos, na avaliação da eficácia da mentoria escolar (CHAN; HO, 2008).…”