Ambiência no Transporte de Equinos e os Efeitos nas Respostas ao Estresse

Nazareno, Aérica Cirqueira; Silva, Iran José Oliveira da; Fernandes, Danielle Priscila Bueno

doi:10.14269/2318-1265/jabb.v3n3p73-80

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“…Na Tabela 4, observa-se que os animais de ambas as baias relincharam com maior frequência (p=0,6312) às 14 h, horário em que foi registrado a maior temperatura. Os fatores ambientais mais estressantes para os cavalos estão relacionados ao transporte, o exercício, e condições adversas de temperatura, umidade do ar e ruído (NAZARENO et al 2015). A agitação dos animais foi maior nos horários de 12 h e 14 h (Tabela 4), mesmo horário da maior frequência de relinchos, o que pode confirmar que os animais relinchavam possivelmente pelo desconforto térmico.…”

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Conforto térmico de equinos alojados em diferentes tipos de baias

Silva

Carvalho

Maranhão

et al. 2018

Rev. Cienc. Agrovet.

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Objetivou-se avaliar o efeito das condições climáticas proporcionado por dois tipos de baias sobre as respostas fisiológicas e comportamentais de equinos por ocasião de exposição agropecuária. O trabalho foi desenvolvido durante os anos de 2014 e 2015 em Feira Agropecuária localizada na região do semiárido mineiro. Foi observado o ambiente climático, local de acomodação, variáveis fisiológicas e comportamentais de 114 equinos da raça Mangalarga Marchador, alojados em baias individuais de metal e alvenaria. Foram monitoradas as variáveis meteorológicas no interior das baias de metal e de alvenaria. As variáveis fisiológicas foram caracterizadas por meio da frequência respiratória e temperatura corporal. Para análise comportamental, observou-se a frequência de ocorrência de ações de defecação, micção, relinchar, agitação, ingestão de alimentos e água, às 8 h, 10 h, 12 h, 14 h, 16 h e 18 h. O ambiente térmico foi classificado como de desconforto térmico a partir das 10 h. A frequência respiratória e a temperatura corporal estiveram fora dos valores considerados ideais. A baia de metal proporcionou maior desconforto térmico para os equinos.

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Section: Resultsunclassified

“…Contudo, o estresse proporcionado pelo transporte, os tipos de acomodações, acesso à alimentação e hidratação, bem como as condições climáticas podem influenciar de forma negativa no comportamento, no conforto térmico e principalmente no bem-estar dos animais (BROOM 1991, PIMENTEL et al 2013, NAZARENO et al 2015.…”

Section: Introductionunclassified

Conforto térmico de equinos alojados em diferentes tipos de baias

Silva

Carvalho

Maranhão

et al. 2018

Rev. Cienc. Agrovet.

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“…Esta afecção respiratória ocorreu pelo transporte longo, a cabeça direcionada contra o vento, exposição a diferentes temperaturas e umidades relativa (NAZARENO et al, 2015;HURLEY et al, 2016). Mas logo os sinais passaram, e por isso considerou-se a mesma como branda.…”

Section: Resultsunclassified

“…A maioria dos equinos ao serem transportados são submetidos a condições estressantes que predispõem o estabelecimento de alguns distúrbios, como cólica (NAZARENO et al, 2015) e pleuropneumonia (JOHNS et al, 2017). O transporte de equinos frequentemente causa estresse, bem como ocorre durante o dia e há a privação de água, sendo fatores determinantes para estabelecimento da cólica (DIAS et al, 2013).…”

Section: Introductionunclassified

Duodeno-Jejunite Proximal E Pleuropneumonia Em Um Equino – Relato De Caso

Dias¹,

Zavilenski²,

Schiestl³

et al. 2017

Enci Bio

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RESUMOO transporte pode predispor a diversas afecções, entre estas a duodeno-jejunite proximal. A duodeno-jejunite proximal é uma afecção grave que pode ocasionar endotoxemia, síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS), e sepse. O comprometimento dos mecanismos de defesa pulmonar pode resultar em pleuropneumonia. O objetivo desse trabalho é relatar um caso de Duodeno-jejunite proximal pelo transporte longo de um equino, que resultou em Pleuropneumonia, o qual sobreviveu pela correta constatação e intervenção das enfermidades. O animal chegou ao Hospital Veterinário da UEM com histórico de transporte longo e sinais de duodeno-jejunite proximal. Após 14 horas de tratamento intensivo o animal apresentou síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS), que resultou em sepse e o desenvolvimento de pleuropneumonia bacteriana. Portanto, sendo também medicado para esta enfermidade, e monitorado por exames ultrassonográficos diários, constatando-se o aumento de líquido acompanhado de dispneia, no terceiro dia. Por isso, optou-se pela drenagem do líquido pleural com trocater. Após 20 dias, os valores de fibrinogênio e leucograma estavam normais, assim o animal recebeu alta. Neste caso, a duodeno-jejunite proximal levou a distúrbios sistêmicos que causaram a pleuropneumonia. Estas afecções possuem prognóstico reservado ao ocorrem separadas, e sombrio juntas. Assim, destaca-se o correto monitoramento e intervenções assertivas como fatores determinantes na sobrevivência deste animal. PALAVRAS-CHAVE: Cólica; Efusão pleural; Síndrome da resposta inflamatória sistêmica.

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“…É uma afecção frequente na rotina clínica, principalmente em equinos atletas, submetidos à estabulagem ou a longos períodos de transporte e/ou treinamentos constantes e exaustivos, não havendo predileção por sexo, idade ou raça. Os animais jovens ou de competição, que são transportados por longas distâncias, apresentam maior predisposição para o desenvolvimento da doença (Sweeney e Reilly, 2001;Nazareno et al, 2015).…”

Section: Introductionunclassified

Pleuropneumonia séptica em potro / Septic pleuropneumonia in foal

Melo¹,

Ferreira²,

Feijó³

et al. 2021

Braz. J. Anim. Environ. Res.

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Infecções do trato respiratório inferior são um problema comum tanto em equinos adultos quanto potros e pode variar desde infecções virais leves a infecções bacterianas severas. A pleuropneumonia é uma afecção caracterizada por inflamação do parênquima pulmonar associada a colonização bacteriana, desenvolvimento de abscessos pulmonares e/ou pneumonia, com posterior extensão à pleura visceral e ao espaço pleural. Este artigo tem por objetivo relatar os achados clínicos e abordagem terapêutica em um caso de pleuropneumonia séptica em potro. Os principais achados clínicos observados foram letargia, anorexia, febre, taquicardia, taquipnéia, esforço respiratório aumentado e pleurodinia. Staphylococcus sp. foi isolado na cultura bacteriano do fluido pleural. O protocolo terapêutico consistiu na instituição de terapia antimicrobiana, anti-inflamatória, além de cuidados de suporte. O protocolo antimicrobiano inicial escolhido foi penicilina associada à gentamicina e metronidazol. Flunixina Meglumina foi utilizado como agente anti-inflamatório. O protocolo terapêutico adotado foi eficaz na resolução da enfermidade, e nenhuma complicação foi observada durante o período de acompanhamento clínico.

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Ambiência no Transporte de Equinos e os Efeitos nas Respostas ao Estresse

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Pleuropneumonia séptica em potro / Septic pleuropneumonia in foal

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