2011
DOI: 10.1590/s0103-49792011000400012
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Alienação do trabalho: despertencimento social e desrenraizamento em relação à natureza

Abstract: O ensaio resgata a noção de trabalho alienado, considerando o seu valor heurístico para compreender, mais profundamente, as interconexões entre os fundamentos do trabalho e os atuais desafios da crise social e ambiental. As atuais interrogações sobre o trabalho conduzem à abordagem da precarização social, da perda de direitos, dos danos à saúde e ao meio ambiente, evidências, por si só, de uma profunda alienação social. A partir de uma breve retrospectiva histórica das sociedades urbano-industriais capitalista… Show more

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“…Conforme Franco (2011), a Primeira Revolução Industrial constitui um ponto de partida privilegiado para divisar questões relativas ao trabalho e ao meio ambiente, pois relaciona-se a um processo multidimensional que inaugurou transformações, profundas e radicais, na opinião da autora, nas formas de viver e trabalhar, que têm por base as relações sociais capitalistas dos homens entre si e com a natureza.…”
Section: O Direito Ao Meio Ambiente Do Trabalho Equili-brado E Ao Desunclassified
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“…Conforme Franco (2011), a Primeira Revolução Industrial constitui um ponto de partida privilegiado para divisar questões relativas ao trabalho e ao meio ambiente, pois relaciona-se a um processo multidimensional que inaugurou transformações, profundas e radicais, na opinião da autora, nas formas de viver e trabalhar, que têm por base as relações sociais capitalistas dos homens entre si e com a natureza.…”
Section: O Direito Ao Meio Ambiente Do Trabalho Equili-brado E Ao Desunclassified
“…A segunda diz respeito às bases tecnológicas, uma vez que houve a mecanização e a automatização crescente do trabalho e da vida extratrabalho com o uso de fontes de energia cada vez mais potentes. Por fim, houve mudanças nas relações entre as atividades humanas na -e com -a natureza (FRANCO, 2011).…”
Section: O Direito Ao Meio Ambiente Do Trabalho Equili-brado E Ao Desunclassified
“…Entretanto, vale ressaltar que no período taylorista-fordista, empreendeu grande investimento em tecnologias, transformando conhecimento em força produtiva, concentração e centralização do capital, a utilização de energia a partir de recursos naturais não renováveis (petróleo) e, consequentemente a devastação dos recursos naturais, como também a produção de resíduos tóxicos, antes nunca vistos, causadores de inúmeras doenças crônicas, contaminações nos ambientes de trabalho, doenças essas que, não estavam restritas ao espaço da fábrica, mas ao seu entorno (Franco, 2011 (Franco, 2011). A precarização nas relações e condições de trabalho, que sempre estiveram presentes no mundo do trabalho nas sociedades capitalistas, nesse momento sua dimensão é ampliada e se tornam centro dessa dinâmica societária.…”
Section: Trabalho No Processo De Produção Capitalista Dos Séculos XX unclassified
“…De acordo com Franco (2011) Ainda, segundo Franco (2011), considerando o plano microssocial, naquele período, a organização do trabalho se caracterizava por uma, [...] concepção utilitarista e de dominação do capital, materializada em novas formas e condições que se tornam emblemáticas do sistema fabril. São mudanças profundas, que estabelecem as noções de tempo útil e a caça aos tempos "mortos", em detrimento dos tempos fisiológicos dos trabalhadores A disciplina e os modos operatórios, instrumentos de controle dos ritmos de trabalho, serão progressivamente aperfeiçoados e incorporados à maquinaria e à tecnologia de produção (FRANCO, 2011, p. 174).…”
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“…Já no plano macrossocial, o período é construído a partir do mercado "livre" de trabalho, com a generalização das relações assalariadas e baixíssimos salários. Nessa sociedade, para Franco (2011), os extremos de pobreza e riqueza geram forte exclusão social de grandes massas de pessoas (mesmo aquelas assalariadas) que sobrevivem em condições sub-humanas de saneamento, água e moradia.…”
unclassified