2006
DOI: 10.1590/s1413-73722006000100006
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Algumas considerações sobre o uso do diagnóstico classificatório nas abordagens comportamental, cognitiva e sistêmica

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“…Talvez isso decorra do fato de que o emprego de categorias nosológicas, como usadas no diagnóstico psiquiátrico, não seja a prioridade em investigações nessa abordagem, considerando-se que a análise do comportamento tem como pressupostos os princípios da aprendizagem, como os comportamentos foram selecionados e o que os mantém. Além disso, ao behaviorismo radical -que embasa a análise funcional -interessa a análise de casos particulares, o que iria de encontro a um sistema classificatório tal como o DSM, já que dois indivíduos classificados como portadores de TDC, por exemplo, teriam particularidades que deveriam ser objeto de análises individuais, ou seja, suas histórias pessoais seriam mais importantes para um diagnóstico correto, bem como para o tratamento daí decorrente (Lopes et al, 2006). Por outro lado, ao não pesquisar lançando mão de classificações diagnósticas como o DSM, a abordagem deixa Tabela 5.…”
Section: Continuaunclassified
“…Talvez isso decorra do fato de que o emprego de categorias nosológicas, como usadas no diagnóstico psiquiátrico, não seja a prioridade em investigações nessa abordagem, considerando-se que a análise do comportamento tem como pressupostos os princípios da aprendizagem, como os comportamentos foram selecionados e o que os mantém. Além disso, ao behaviorismo radical -que embasa a análise funcional -interessa a análise de casos particulares, o que iria de encontro a um sistema classificatório tal como o DSM, já que dois indivíduos classificados como portadores de TDC, por exemplo, teriam particularidades que deveriam ser objeto de análises individuais, ou seja, suas histórias pessoais seriam mais importantes para um diagnóstico correto, bem como para o tratamento daí decorrente (Lopes et al, 2006). Por outro lado, ao não pesquisar lançando mão de classificações diagnósticas como o DSM, a abordagem deixa Tabela 5.…”
Section: Continuaunclassified
“…Postura semelhante pode ser encontrada entre terapeutas analítico-comportamentais, que tecem críticas ao modelo médico e à utilização de manuais como o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) (Banaco, Zamignani & Meyer, 2010). Diferentemente, na terapia cognitivocomportamental há uma maior proximidade com o modelo médico (Lopes, Lopes & Lobato, 2006). Estudos que promovam um diálogo integrativo sistemático entre essas abordagens sobre como o modelo médico molda o trabalho terapêutico, facilitando ou limitando, permitiria reflexões certamente enriquecedoras para cada uma delas.…”
Section: Considerações Finaisunclassified