Resumo. O Transtorno Dismórfico Corporal (TDC) é caracterizado por um comportamento perceptivo distorcido em relação à imagem corporal e uma preocupação com um defeito imaginário na aparência ou inquietação exagerada em relação a imperfeições corporais identificadas. O objetivo desta pesquisa foi revisar a literatura sobre os tratamentos psicológicos para o TDC, propostas de intervenção, as temáticas que foram abordadas, tipos de pesquisa e delineamentos escolhidos, por meio da análise da produção científica indexada às bases de dados Bireme e Pubmed. Foram analisados 83 artigos sobre o tema, sendo que as pesquisas descritivas correspondem a 73% da amostra, enquanto as pesquisas experimentais equivalem a 27%. Dentre estas, foi possível observar que apresentam delineamentos distintos, sendo predominantes as pesquisas com grupo controle. Em relação às temáticas que foram abordadas pelos artigos, nota-se que a maioria se propôs a fazer comparações entre indivíduos diagnosticados com TDC com grupos controles (24%) e a explorar a caracterização do TDC (23%). Permanecem algumas questões a serem exploradas, como o tratamento mais adequado e a epidemiologia. Palavras-chave: imagem corporal, revisão sistemática, transtorno dismórfico corporal.
O presente trabalho tem por objetivo descrever a implantação de um sistema de economia de fichas, mostrando como esta pode ser uma técnica útil na Análise Aplicada do Comportamento. A implantação foi conduzida após levantamento da problemática da organização para atender auma solicitação da direção de solucionar o problema de melhoria de desempenho dos participantes relacionados a comportamentos de higiene pessoal e apresentação. O relato apresenta todas as etapas do processo, desde a racional da escolha, linha de base, até a avaliação da intervenção. Para avaliar a efetividade da intervenção, utilizou-se um delineamento de reversão, e integraram o trabalho 104 participantes da empresa.
Este estudo visou levantar fatores comportamentais, mais especificamente ansiedade e depressão, em uma amostra de pacientes classificados como apresentando Fatores Psicológicos que Afetam as Condições Médicas. Foram sujeitos do presente estudo: 30 pacientes que procuraram um Hospital Geral localizado na periferia da Zona Sul da cidade de São Paulo, de ambos os sexos e que se enquadravam na classificação acima. O instrumento utilizado foi a Escala Fatorial de Ajustamento Emocional/Neuroticismo (EFN), desenvolvida por Hutz e Nunes (2001). Como principais resultados encontraram-se: 36,67% dos sujeitos acima da média e 16,67% muito acima da média, na sub-escala de ansiedade, e 43,33% acima da média e 36,67% muito acima da média, na sub-escala de depressão.
O presente artigo apresenta uma breve perspectiva analítico-comportamental das emoções, a qual justificará a necessidade de estudos na área de supressão condicionada. Posteriormente, apresentar-se-á o modelo experimental da supressão condicionada, enfatizando os arranjos experimentais e descrevendo algumas variáveis envolvidas no fenômeno, relacionadas tanto ao condicionamento reflexo (S-S) quanto ao condicionamento operante (R-S) e que participam da produção de dados com sujeitos não humanos. Em seguida, serão apresentadas as pesquisas com participantes humanos que, utilizando os parâmetros das pesquisas descritas até então, tiveram como objetivo a produção de supressão condicionada, dadas as peculiaridades e os desafios particulares do tipo de participante. Para encerrar o artigo, apresentar-se-á a discussão sobre os pontos que necessitam de aprimoramento e desenvolvimento, visando a evocar nos leitores comportamentos de engajamento nesta linha de pesquisa.
O presente estudo visou caracterizar e discutir a produção científica a respeito de FAP, mais especificamente estender o estudo de Mangabeira et al. (2012) para a produção compreendida entre 2010 e 2013. O método consistiu em levantar e analisar artigos sobre FAP (a) indexados em cinco bases de dados, a saber: PubMed, SciELO, Virtual Health Library – Psychology, MEDLINE e Lilacs; (b) listados nas referências do site de FAP http://functionalanalyticpsychotherapy.com, bem como nos sites Science Direct e ISI Web of Knowledge; e (c) publicados nos jornais JABA, JEAB, The Behavior Analyst, The Behavior Analysis Today, IJBCT e JEIBI. A palavra-chave utilizada foi “Functional Analytic Psychotherapy”, considerando os idiomas inglês e português, e a sigla “FAP”. Os 46 estudos encontrados foram categorizados conforme suas características bibliográficas, metodológicas e temáticas. Os principais resultados encontrados foram que: houve um aumento na quantidade de publicações a respeito de FAP no último triênio, quando comparada aos períodos anteriores — resultado este que pode ter sido influenciado pela edição de um volume especial do periódico The International Journal of Behavioral Consultation and Therapy dedicado ao tema —; a maioria dos estudos são de campo/empíricos e lançam mão de medidas de observação para coleta de dados; há uma preferência por estudos com poucos participantes (sugerindo o uso de delineamentos de sujeito como seu próprio controle) e com população adulta; e os principais temas estudos têm sido tratamento com FAP, comparação com ACT e terapia de grupo com FAP.
O coaching é um processo de intervenção voltado para o desenvolvimento de repertório cuja demanda tem aumentado nos últimos anos. Apesar deste aumento, são poucas as pesquisas que investigam o coaching, sendo ainda mais raras investigações focadas em estudos de processo. Dado esse cenário, lançou-se mão de um método utilizado para investigar processos clínicos para investigar um processo de coaching, pois, assim como a psicoterapia, o coaching também é uma modalidade de intervenção que ocorre em um sistema de parceria profissional-cliente. A presente pesquisa investigou comportamentos verbais vocais que ocorreram na interação entre coach e coachee num processo de coaching. Para isso, utilizou-se o Sistema Multidimensional para a Categorização de Comportamentos na Interação Terapêutica. Os resultados obtidos indicam que os tipos de comportamentos do coach mais comuns são Informação, Solicitação de relatos e Solicitação de reflexões; enquanto que os do cliente são Relato e Estabelecimento de relação. Além disso, quando comparados a resultados de pesquisas a respeito de psicoterapia, parece haver diferença, sendo que nesta última modalidade de intervenção parece haver maior incidência de comportamentos de Interpretação e Empatia que em processos de coaching. Os resultados sugerem também que processos de coaching parecem direcionados para que o coachee adquira auto-observação, autoanálise e autocontrole.
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