ADOLESCENTE É TUDO IGUAL? Implicações sobre o comportamento sexual, fatores associados e as práticas preventivas.

Abstract

Universidade estadual paulista (UNESP) IVETE DALBEN (in memorian)Universidade estadual paulista (UNESP)RESUMO O texto aborda o comportamento sexual de risco na adolescência, enfatizando as relações de gênero, familiar, grupo de amigos, escolhas e possibilidades preventivas. A partir da literatura, aponta-se para a complexidade do comportamento sexual. Do outro lado, enfatizam-se as ações preventivas locais e específicas para a realidade do grupo atendido, considerando a escuta como ponto de partida. A família, grupos de convivência e parcerias intersetoriais podem contribuir na prevenção do sexo de risco na adolescência. PALAVRAS-CHAVE: Comportamento do Adolescente. Educação em Saúde. Promoção da Saúde.ABSTRACT The paper deals with risky sexual behavior during adolescence, pointing out gender and family relationships, friendship, choices and prevention. The complexity of sexual behavior is approached based on literature. On the other hand, local and specific preventive actions taking into account the reality of the group at issue are pointed out, taking listening as the starting point. Family, social interaction and multidisciplinary associations can all contribute to preventing risky sexual behavior during adolescence. KEYWORDS: Adolescent behavior. Health Education. Health Promotion. INTRODUÇÃOA segunda década de vida apresenta aos indivíduos cenários de descobertas e mudanças biopsicossociais, além de outros determinantes para os anos a seguir.A interpretação desta fase tem sido construída ao longo da história da civilização, assim como a autopercepção do jovem, relações com a família, amigos e sociedade.

Sexualidade das adolescentes em situação de acolhimento: contexto de vulnerabilidade para DST

“…Essas manifestações de ciúmes, apontadas pelas adolescentes, são valorizadas em nossa sociedade como sinônimo de amor ou de estratégia de investimento na relação 28 . De fato, este entendimento social, disseminado entre os jovens, tem sustentado o aumento da incidência de contaminação pelo HIV, sobretudo sua feminização 29 . As mulheres ficam mais expostas à contaminação, pois apresentam dificuldade e constrangimento em usar a camisinha ou solicitar seu uso ao parceiro, devido ao medo de perder sua confiança e, consequentemente, vivenciar a separação ou, até mesmo, algum tipo de violência 30 .…”