“…Esta afirmação é justificada pelo facto de o sexo feminino evidenciar uma socialização pautada pela dinâmica relacional, constatando-se uma maior perceção dos estilos parentais (e.g., Muris, Meesters, Merckelbach, & Hülsenbeck, 2000). Também se verifica na literatura que um estilo parental autoritativo parece favorecer uma maior adaptação académica, neste sentido, o sexo feminino parece evidenciar um maior investimento parental e níveis mais elevados de realização, comparativamente aos rapazes que são mais orientados para a socialização (e.g., Baumrind, 1971;Brand et al, 2011;Olivari, Wahn, Maridaki-Kassotaki, Antonopoulou, & Confalonieri, 2015). Verifica-se um maior investimento parental percecionado pelo sexo feminino, estes resultados são consistentes com a literatura onde é sugerido que nos rapazes comparativamente com as raparigas, é reportada uma maior pontuação para os estilos parentais mais negativos (autoritário e permissivo) (e.g., Brand et al, 2011;Olivari et al, 2015).…”