1970
DOI: 10.30962/ec.100
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A vez dos independentes(?): um olhar sobre a produção musical independente do país

Abstract: Esse texto pretende discutir o desenvolvimento da produção musical independente no Brasil a partir da análise daqueles que considero seus três principais momentos de articulação: a cena do final dos anos 70, marcada pela atuação do músico e produtor Antonio Adolfo e pela produção desenvolvida em torno do Teatro Lira Paulistana (Sâo Paulo), a cena dos anos 90, impulsionada pelo desenvolvimento das tecnologias digitais de produção e pelas estratégias de terceirização das grandes gravadoras e o momento atual, de … Show more

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“…Por conseguinte, pequenos produtores e até os próprios artistas passaram a produzir música dentro de casa, com uma qualidade aceitável para o mercado. Com isso, começaram a surgir inúmeras gravadoras e estúdios independentes, com muitos desses profissionais vindos do quadro das majors, com a intenção de criar seu próprio negócio (De Marchi, 2008;Vicente, 2006).…”
Section: Produção De Música Independenteunclassified
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“…Por conseguinte, pequenos produtores e até os próprios artistas passaram a produzir música dentro de casa, com uma qualidade aceitável para o mercado. Com isso, começaram a surgir inúmeras gravadoras e estúdios independentes, com muitos desses profissionais vindos do quadro das majors, com a intenção de criar seu próprio negócio (De Marchi, 2008;Vicente, 2006).…”
Section: Produção De Música Independenteunclassified
“…A cena independente acaba desempenhando um papel de prospecção de novos mercados, funcionando também como um campo de formação e teste de novos artistas. O que se torna atrativo para os grandes selos, produtoras e gravadoras, pois dessa forma conseguem analisar os riscos e oportunidades que uma parceria pode oferecer (Dias Tosta, 2000;Vicente, 2006).…”
Section: Produção De Música Independenteunclassified
“…Em primeiro lugar, a de Leonardo Marchi (2012) sobre os "artistas autônomos", responsáveis pela gravação, divulgação e venda de seus fonogramas, e que também vem evidenciando certa institucionalização de uma atuação empresarial, elementos que contribuem para o argumento da artisticidade afro-brasileira. E, em segundo, o de "circuitos autônomos" (Vicente, 2002;, provavelmente o que mais pode auxiliar nas discussões que se seguem. Sobre a ideia de "circuitos autônomos", Eduardo Vicente (2006, p. 11) designa um tipo de produção independente em que as fortes vinculações identitárias (comportamentais, geográficas, étnicas, religiosas etc.)…”
Section: Circuitos Autônomos De Produção Fonográfica Afro-gaúchaunclassified
“…Isso resultou na descentralização da produção fonográfica, com o surgimento de novas gravadoras nacionais independentes. Enquanto as grandes gravadoras investiam em grandes estrelas, as independentes passaram a revelar músicos e a dar continuidade às carreiras de artistas consagrados (De Marchi, 2006;Vicente, 2006). Com isso, as grandes gravadoras puderam se concentrar na distribuição dos produtos físicos em escala nacional, enquanto as independentes atuavam em escala local.…”
Section: Destruição Criadora Do Mercado Fonográfico Brasileirounclassified