Abstract:A teoria pulsional na clínica de Freud, de Luiz Alberto Hanns, é um trabalho de mineração ao revés: o autor toma a designação pulsão e a faz retornar ao seu veio original, o alemão de Freud. Como se fosse um mineral precioso retornado a seu nicho, o que vemos é a possibilidade de re-conhecer este conceito no campo maior de sua formação, em que a exposição das camadas de variadas extrações lingüísticas que o compõem nos permite reconstituir sua rica incrustação original, enlaçada a outras significações, e assim… Show more
Ao completar 75 anos, a Área de Alemão do Departamento de Letras Modernas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo apresenta, neste volume, não apenas um registro das atividades desenvolvidas desde sua fundação em 1940, mas se propõe a refletirr sobre momentos-chave de sua trajetória até aqui. Espera-se com esta publicação oferecer ao público interessado pelos Estudos Germanísticos no Brasil não apenas a síntese de um caminho já percorrido, mas também, e sobretudo, um ponto de partida para discussões acerca do perfil e dos parâmetros de atuação de uma Área que tem colaborado, direta ou indiretamente, para definir os contornos de uma cultura acadêmica brasileira – pois esta também se constrói na relação com outras culturas.
Ao completar 75 anos, a Área de Alemão do Departamento de Letras Modernas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo apresenta, neste volume, não apenas um registro das atividades desenvolvidas desde sua fundação em 1940, mas se propõe a refletirr sobre momentos-chave de sua trajetória até aqui. Espera-se com esta publicação oferecer ao público interessado pelos Estudos Germanísticos no Brasil não apenas a síntese de um caminho já percorrido, mas também, e sobretudo, um ponto de partida para discussões acerca do perfil e dos parâmetros de atuação de uma Área que tem colaborado, direta ou indiretamente, para definir os contornos de uma cultura acadêmica brasileira – pois esta também se constrói na relação com outras culturas.
pelo carinho, por me contagiar com seu entusiasmo pelo ofício de pesquisar, por compartilhar comigo seu profundo conhecimento dos autores pesquisados e pela interlocução constante. À Profa. Dra. Miriam Debieux Rosa e à Profa. Dra. Ana Maria Loffredo pelas sugestões e comentários por ocasião do exame de qualificação. À Léia de M. Cardenuto, por me acompanhar nos caminhos de Reich e pela leitura cuidadosa do capítulo 3 deste trabalho. Ao Oscar Cesarotto, pela viva escuta. Aos alunos da disciplina Psicomotricidade I e II (graduação do IPUSP / 1999), que durante meu estágio pelo PAE (Programa de Aperfeiçoamenteo ao Ensino) acompanharam as primeiras articulações destas idéias. À FAPESP, pelo apoio na realização desta pesquisa. Ao José Luiz Aidar Prado e à Judith Zuquim, pelas sugestões.
RESUMO: O objetivo deste artigo é o de chamar a atenção dos antropólo-gos para novos desenvolvimentos das ciências biológicas como os da Neurobiologia, da Primatologia e da Etologia, assim como os estudos recentes referentes à evolução. O resultado destes trabalhos recentes devem promover uma revisão das pressuposições antropológicas presentes na clássica oposição entre natureza e cultura. Este problema geral é analisado através de uma comparação entre homens e chimpanzés, a qual focaliza os componentes emocionais de comportamento dessas espécies, mais especificamente ainda, o artigo privilegia a análise do comportamento "amoroso", incluindo o sexual, e aquele presente nas relações entre mães e filhos, irmãos e amigos. Além disto, o trabalho também analisa a importância dos componentes emocionais para a constituição e preservação dos grupos sociais. Uma breve menção é feita quanto a hierarquia, agressão e alianças políticas. A comparação efetuada levanta questões referentes o incesto, à homossexualidade e o casamento, envolvendo um diálogo com a Psicanálise. PALAVRAS-CHAVE: chimpanzés; cultura humana e comportamento animal; homem e outros primatas.
IntroduçãoO objetivo do trabalho é o de chamar a atenção para uma questão que foi abandonada pela antropologia recente e raramente considerada pela
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