A sociologia da imigração no Brasil entre as décadas de 1940 e 1970

Abstract

Resumo Entre os anos 1940 e 1970, no Brasil, os estudos imigrantistas rivalizaram com os estudos comunitários, rurais e indígenas. Em termos teóricos, todos eles trabalharam com a mesma temática de assimilação à sociedade nacional. Revistas tais como Sociologia (ELSP), Revista de Antropologia, Revista do Museu Paulista e Anhembi acolheram diversos trabalhos sobre imigrantes, resultados de pesquisas feitas por autores tais como Emílio Willems, Hiroshi Saito e Ruth Cardoso. Florestan Fernandes interessou-se pelo tema, tendo publicado três artigos sobre a imigração árabe no Brasil. Nos anos 1970, contudo, o tema perdeu interesse. Sociólogos brasileiros interessaram-se por outros temas, tais como classes sociais e desenvolvimento nacional. Este trabalho volta ao período em tela para, analisando a trajetória dessa produção sobre o tema da imigração, compreender sua importância e perda de centralidade no seio da sociologia brasileira. Focamos a análise no período que vai de 1930 a 1970, quando a produção sociológica sobre o tema foi numerosa, tomando como fonte de informação tanto as principais revistas da área quanto livros publicados, a fim de compreender qual o lugar e o papel desempenhado pelos estudos sobre imigração na sociologia brasileira.

Tecnologias Aplicadas ao Agronegócio

“…Na Síria, Líbano e Armênia, de onde vieram os primeiros imigrantes para essa região, o Império Turco Otomano estava ruindo e a posse de terra, além das propriedades urbanas e atividades comerciais, eram inseguras por conta dos movimentos emancipacionistas dessas nações recém surgidas. Os outros imigrantes que se seguiram nos anos de 1920 até 1934, foram os alemães e italianos, países que se formavam como Estados Nação centralizados, onde se estabeleceram novas leis de posse de terra, que desalojou a população para as cidades, sem direito a propriedades de terra, o que incentivou a industrialização, mas não absorveu por completo a mão de obra, que se viu forçada a imigrar, onde muitos tiveram o Brasil como destino, assim como a imigração japonesa, em decorrência do aumento populacional que se dava desde do século XIX, foi nesse mesmo período (FERNANDES, 1948, 1949, 1956, 1966,1975, MATOS, 2012, HOBSBAWM, 1995, TRUZI, 2007, OLIVEIRA, 2018.…”

“…A conservação de frutas como sucos, polpas, geleias, sorvetes e compotas é uma alternativa para possibilitar a utilização dos excedentes destas frutas frescas no desenvolvimento de outros produtos alimentícios através de processos de aquecimento e refrigeração (OLIVEIRA et al, 2018). Tal prática favorece a venda na entressafra período em que os preços estão acima da média, e a disponibilidade da fruta é menor.…”

“…O mercado de Polpas de Frutas Congeladas apresenta um grande potencial mercadológico, Oliveira (2018), atualmente com a constatação do aumento de doenças muitas vezes relacionada a alimentação, como obesidade, diabetes e pelos estilos de vida alterativos como vegetarianismo e o veganismo, mas também pela rotina exaustiva do dia a dia cresce a busca pela praticidade que vai de encontro ao aumento da demanda de polpa de fruta congelada.…”