2008
DOI: 10.5102/ucs.v1i1.493
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A psicopatologia e o diagnóstico numa abordagem fenomenológica–existencial

Abstract: RESUMO-Partindo da exposição de alguns pressupostos da fenomenologia e do existencialismo, é feita uma reflexão acerca dos aspectos teóricos e metodológicos referentes à psicopatologia e ao diagnóstico dentro dessa abordagem. Uma psicologia de base fenomenológico-existencial confirma a prioridade da relação com o outro na constituição do sujeito. Desse modo, o aspecto relacional assume um papel determinante no desenvolvimento saudável ou patológico e o aspecto essencial da existência humana, do qual se origina… Show more

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“…Pensando enquanto manifestação psicopatológica, a presente proposta é respaldada a partir da formulação conceitual de Tenório (2003) sobre o que é psicopatologia, percebendo-a como: Partindo desta visão de homem, podemos dizer que a psicopatologia vai se manifestar por meio de uma vivência de sofrimento onde a pessoa se sente vítima e presa a um destino sombrio e a uma existência destituída de realizações gratificantes e prazerosas. Sem liberdade de escolha, a pessoa vive a sensação de estar encurralada pelas circunstâncias da vida, sentindo-se impotente para modificá-las, submetendo-se a elas, num sacrifício alienante e inevitável (Tenório, 2003: 37).…”
Section: A Morte Socialunclassified
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“…Pensando enquanto manifestação psicopatológica, a presente proposta é respaldada a partir da formulação conceitual de Tenório (2003) sobre o que é psicopatologia, percebendo-a como: Partindo desta visão de homem, podemos dizer que a psicopatologia vai se manifestar por meio de uma vivência de sofrimento onde a pessoa se sente vítima e presa a um destino sombrio e a uma existência destituída de realizações gratificantes e prazerosas. Sem liberdade de escolha, a pessoa vive a sensação de estar encurralada pelas circunstâncias da vida, sentindo-se impotente para modificá-las, submetendo-se a elas, num sacrifício alienante e inevitável (Tenório, 2003: 37).…”
Section: A Morte Socialunclassified
“…Considerando essa definição, associada ao fato de Tenório (2003) destacar como, nessa leitura psicopatológica, pode haver uma "desorganização da cronologia existencial" (2003, p. 38), a morte social, ao recuperar seu caráter de sofrimento desorganizador, excludente socialmente e de desesperança de futuro, pode ser percebida enquanto uma psicopatologia que afeta diretamente o sujeito através do esgotamento não apenas de sua rede de apoio, mas também de seus contatos interpessoais em geral. Portanto, o olhar sobre esse tipo de caso deve ser pensado necessariamente, também, por uma lógica estrutural do contexto em que o indivíduo está inserido, considerando as qualidades das relações que estabelece, de que modo sua trajetória de vida se caracteriza e como sente essa perda de contato social a partir das qualidades prévias das relações.…”
Section: A Morte Socialunclassified
“…Outro fator importante na análise do comportamento depressivo é a capacidade que o sujeito Tenório (2003) também afirma que o existencialismo fenomenológico compreende o sujeito como um ser livre, inserido em um mundo dotado de sentido particular, aberto às suas possibilidades, consciente de sua finitude e de sua responsabilidade perante suas escolhas, capaz de inventar e cuidar de sua própria existência mediante a práxis. De acordo com essa visão, a psicopatologia vai se manifestar por meio de uma vivência de sofrimento em que a pessoa se sente vítima e presa a um destino sombrio e a uma existência destituída de realizações gratificantes e prazerosas.…”
Section: Existencialismo Fenomenológicounclassified