Neste ensaio, aposta-se que as potências educativas não se encerram nos chamados conteúdos e currículos formais, vinculados a uma educação maior (macropolítica), mas escorrem por vias inventivas e belicosas dotadas de potências pedagógicas, aqui chamadas de educação menor (micropolítica). Desse modo, este trabalho objetiva apresentar e discutir duas materialidades midiáticas brasileiras: um documentário sobre Rita Cadillac e um videoclipe de Leona Vingativa, ambos com posicionamentos sobre os usos do preservativo, esboçando efeitos de sentido possíveis a seus telespectadores. A análise dessas obras demonstrou que as duas personagens tensionam modos outros de experienciar a sexualidade, subvertendo os currículos formais ou as regularidades da chamada educação maior, geralmente na perspectiva da prevenção via função-Estado.