2016
DOI: 10.17231/comsoc.29(2016).2424
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A pós-memória como coragem cívica. Palavra de ordem: resistir, resistir, resistir

Abstract: Este trabalho tem por objetivo reivindicar o dever de pós-memória para melhor pensar a solidão da memória e de tornar explícito o valor do documentário no espaço e tempo de uma reflexão possível de acolher e dar corpo às ausências que os estudos sobre colonialidade e pós--colonialidade em língua portuguesa ainda não vieram suprir. Partindo do desafio proposto pelo dossier temático sobre "Imaginários coloniais: propaganda, militância e "resistência" no cinema", este ensaio pretende resistir a estas solidões e a… Show more

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“…É exactamente essa a mensagem simultaneamente acutilante e generosa de Museu da Revolução que retomaremos no curso deste espaço. Com rigor, lançando o nosso olhar na esteira da mundanidade dos estudos pós-coloniais, é o momento de realçar a relevância seja epistemológica, seja metodológica da pós-memória para uma visão mais aberta e ativa que traz para os estudos da pós-colonialidade o fulgor, o ativismo e a responsabilidade cívica das novas gerações através da arte (MEDEIROS, 2021a(MEDEIROS, , 2021bRIBEIRO, 2020aRIBEIRO, , 2020bJORGE, 2021;RODRIGUES, 2021;SOUSA, 2022), da cidadania e do ativismo (KHAN, 2016(KHAN, , 2017. Já não são apenas as sementes da descolonização que orientam as novas posturas de encarar e ler o passado, é o espaçamento do tempo para além do presente, embora inconstante, que importa defender e encarar a partir de um trabalho de aproximação crítico, atento, contundente e sagaz relativamente aos espaços em branco assim mantidos e reforçados por toda uma ancestralidade marcada pela experiência da modernidade/ colonialidade ocidental (KHAN; CAN; MACHADO, 2021).…”
Section: Ecos Novos: Pós-memória Em Diálogo Com a Mundanidade Pós-col...unclassified
“…É exactamente essa a mensagem simultaneamente acutilante e generosa de Museu da Revolução que retomaremos no curso deste espaço. Com rigor, lançando o nosso olhar na esteira da mundanidade dos estudos pós-coloniais, é o momento de realçar a relevância seja epistemológica, seja metodológica da pós-memória para uma visão mais aberta e ativa que traz para os estudos da pós-colonialidade o fulgor, o ativismo e a responsabilidade cívica das novas gerações através da arte (MEDEIROS, 2021a(MEDEIROS, , 2021bRIBEIRO, 2020aRIBEIRO, , 2020bJORGE, 2021;RODRIGUES, 2021;SOUSA, 2022), da cidadania e do ativismo (KHAN, 2016(KHAN, , 2017. Já não são apenas as sementes da descolonização que orientam as novas posturas de encarar e ler o passado, é o espaçamento do tempo para além do presente, embora inconstante, que importa defender e encarar a partir de um trabalho de aproximação crítico, atento, contundente e sagaz relativamente aos espaços em branco assim mantidos e reforçados por toda uma ancestralidade marcada pela experiência da modernidade/ colonialidade ocidental (KHAN; CAN; MACHADO, 2021).…”
Section: Ecos Novos: Pós-memória Em Diálogo Com a Mundanidade Pós-col...unclassified
“…Une pensée critique sur le colonialisme émerge de ce champ d'études postcoloniales qui analyse la littérature « lusophone » et africaine (Medeiros 2007 ;Leite, Owen, Chaves et Apa 2012 ;Leite, Khan, Falconi et Krakwska 2014), mais aussi de l'histoire, dans le cadre de recherches menées sur le système colonial portugais et la décolonisation (Alexandre 2000 ;Castelo 2007 ;Jerónimo et Pinto 2014), de la sociologie et de l'anthropologie dans des travaux portant sur la continuité impériale et coloniale dans les relations entre le Portugal et ses anciennes colonies, et dans la société portugaise (Quintais 2000 ;Santos 2001 ;Almeida 2002 ;Carvalho et Pina-Cabral 2004 ;Sanches 2006 ;Khan 2015). Certains de ces chercheurs (comme Ribeiro et Ribeiro 2016 par exemple) mobilisent aussi la notion de post-mémoire élaborée par Hirsch (1997), parfois dans le cadre d'une recherche engagée (Khan 2016).…”
unclassified
“…On other possibilities of retelling the past, it isKhan (2016) who refers to the "post-memory duty", that is, the possibility of retrieving experiences and narratives told by people who have kept silent. In the opinion of the author, if the "post-memory duty" is not cultivated, this heritage will not leave any evidence for later.…”
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