2012
DOI: 10.15448/1980-3729.2012.2.12338
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A pixelização dos muros: graffiti urbano, tecnologias digitais e cultura visual contemporânea

Abstract: Neste artigo, centramo-nos sobre um formato de comunicação tipicamente urbano, o graffiti, examinando algumas das alterações que se registaram nos últimos anos, como consequência da grande expansão das tecnologias e plataformas digitais de comunicação. Tendo por base uma análise do graffiti existente na área metropolitana de Lisboa, procuramos desvendar outras facetas desta prática cultural que, atualmente, não vive exclusivamente da cidade e dos seus suportes comunicacionais, passando a estar cada vez mais pr… Show more

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“…Guerra (2018) explicou detalhadamente as estratégias de visibilidade dos punks portugueses no espaço urbano. Campos (2010Campos ( , 2012b, Cerejo (2007) e Felonneau e Busquets (2001), por seu lado, abordam as gramáticas subversivas acionadas pelo graff iti e street art para a apropriação do espaço urbano. Goldstein e Perrota (1992), consideram o graff iti uma forma de reivindicar o espaço urbano, uma maneira de colocar em causa o controlo do espaço urbano por parte do Estado e grandes empresas.…”
Section: Artes Desartes E Recriartes: Novas Artes Públicas Urbanasunclassified
“…Guerra (2018) explicou detalhadamente as estratégias de visibilidade dos punks portugueses no espaço urbano. Campos (2010Campos ( , 2012b, Cerejo (2007) e Felonneau e Busquets (2001), por seu lado, abordam as gramáticas subversivas acionadas pelo graff iti e street art para a apropriação do espaço urbano. Goldstein e Perrota (1992), consideram o graff iti uma forma de reivindicar o espaço urbano, uma maneira de colocar em causa o controlo do espaço urbano por parte do Estado e grandes empresas.…”
Section: Artes Desartes E Recriartes: Novas Artes Públicas Urbanasunclassified
“…Importa ainda notar que muitas destas obras de graffiti tendem a ser consideradas formas estéticas socialmente legítimas, enquadradas na chamada "street art" ou arte urbana. Parte considerável desses artistas têm produções comissionadas e trabalham com galerias de arte e outros espaços de exposição convencionais (Campos, 2010) 10 .…”
Section: De Que Falamos Quando Falamos De Subcultura?unclassified
“…Convém notar, por isso, que a marca digital deixada pelos indivíduos é relevante para a forma como são representados e avaliados pela comunidade. Desse modo, o seu prestígio social joga-se também neste campo, sendo este um reduto de contendas e disputas simbólicas, como nos revela a seguinte passagem: Em resumo, para além da rua e da cidade, a internet é mais um espaço de protagonismo, de visibilidade e de negociação de estatuto (Campos, 2009(Campos, , 2012. Tal não implica que esta seja alvo de uma avaliação inteiramente positiva, na medida em que pode servir para denegrir ou desprestigiar o trabalho de outrem, sendo por isso abordada com algumas reservas por parte dos writers.…”
Section: Pois a Internet Neste Momento Está A Ter Um Papel Importanteunclassified
“…Os estudiosos das culturas e subculturas juvenis não têm estado alheados da relevância da internet, como revela a literatura produzida nas últimas duas décadas (Bennett, 2015b(Bennett, , 2004Hodkinson, 2004;Williams, 2006;Wilson & Atkinson, 2005;Campos, 2009Campos, , 2012Campos & Simões, 2011;Simões & Campos, 2017).…”
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