“…Nesse sentido, seria previsível que um empreendimento que demandasse mão-de-obra qualificada refletisse a situação do cenário educacional da época. No entanto, como tenho mostrado (Sacramento, 2018), a equação entre formação e atuação profissional não segue a mesma lógica do sistema educacional, menos ainda quando consideramos o quesito prestígio social (PONTES, 2006;CORREA, 2003). O elemento de novidade e entusiasmo é narrado por dois médicos da CEV (FIOCRUZ, 2001; quando explicitam que, para ambos, a escolha pela saúde pública tinha sido uma dimensão política, um componente a mais na formação técnica do médico, e que diferenciava o sanitarista daqueles que optaram por outras áreas.…”