Abstract:Resumo: Abordagem da revisão da classificação brasileira de ocupações (CBO), recentemente promovida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, em parceria com algumas instituições de pesquisa, entre as quais a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da USP. A discussão apresenta uma breve caracterização do contexto em que ocorreram as mudanças por que passou o mercado de trabalho brasileiro nas últimas décadas. Palavras-chave: classificação brasileira de ocupações; ocupações; famílias ocupacionais.Abstra… Show more
“…A profissão de catador se formalizou num contexto de profundas mudanças no mercado de trabalho brasileiro que resultaram numa diminuição do nível de emprego e postos formais de trabalho (NOZOE et al, 2003). Os RSU representam uma preocupação ambiental.…”
O modelo de desenvolvimento econômico vigente e os hábitos de consumo da população estão entre os fatores que tem levado muitas pessoas à ocupação como catadores de material reciclável. Esse trabalho teve como objetivo conhecer o perfil sócio demográfico dos catadores na cidade de Chapecó, SC e analisar os riscos à saúde dos trabalhadores associados ao ambiente de trabalho. Foram entrevistados catadores residentes e atuantes na cidade, no período entre abril e junho de 2015. Foram entrevistados ao todo 39 catadores pertencentes a 12 associações. Foi utilizado um roteiro semiestruturado abordando aspectos sociais, econômicos e sanitários associados ao trabalho. Os dados foram analisados quanto à frequência em um banco de dados (Excel for Windows®). Foi constatado que 38,5% estão envolvidos na atividade há mais de dez anos e que a escolaridade da maioria (79,5%) é o ensino fundamental incompleto. A renda mensal média da maioria (56,4%) é de aproximadamente um salário mínimo ou menos. Baratas (Blattodea), formigas (Formicidae), roedores (Rodentia) e lesmas (Mollusca) foram os animais em que entram em contato com maior frequência. Os resultados apontam que ações para o desenvolvimento social e econômico dos catadores, bem como para a conservação dos recursos naturais e das condições de saúde destas populações, necessitam ser implementadas.
“…A profissão de catador se formalizou num contexto de profundas mudanças no mercado de trabalho brasileiro que resultaram numa diminuição do nível de emprego e postos formais de trabalho (NOZOE et al, 2003). Os RSU representam uma preocupação ambiental.…”
O modelo de desenvolvimento econômico vigente e os hábitos de consumo da população estão entre os fatores que tem levado muitas pessoas à ocupação como catadores de material reciclável. Esse trabalho teve como objetivo conhecer o perfil sócio demográfico dos catadores na cidade de Chapecó, SC e analisar os riscos à saúde dos trabalhadores associados ao ambiente de trabalho. Foram entrevistados catadores residentes e atuantes na cidade, no período entre abril e junho de 2015. Foram entrevistados ao todo 39 catadores pertencentes a 12 associações. Foi utilizado um roteiro semiestruturado abordando aspectos sociais, econômicos e sanitários associados ao trabalho. Os dados foram analisados quanto à frequência em um banco de dados (Excel for Windows®). Foi constatado que 38,5% estão envolvidos na atividade há mais de dez anos e que a escolaridade da maioria (79,5%) é o ensino fundamental incompleto. A renda mensal média da maioria (56,4%) é de aproximadamente um salário mínimo ou menos. Baratas (Blattodea), formigas (Formicidae), roedores (Rodentia) e lesmas (Mollusca) foram os animais em que entram em contato com maior frequência. Os resultados apontam que ações para o desenvolvimento social e econômico dos catadores, bem como para a conservação dos recursos naturais e das condições de saúde destas populações, necessitam ser implementadas.
“…Outra referência a conjuntos de dados externos feita nos dados do CAGED é o atributo cbo2002ocupacao, que representa o código da ocupac ¸ão para o emprego medido no registro, segundo a Classificac ¸ão Brasileira de Ocupac ¸ões 9 (CBO 2002) [Nozoe et al 2003]. As ocupac ¸ões do CBO são organizadas de maneira hierárquica nas seguintes categorias: grande grupo, subgrupo principal, subgrupo, família e ocupac ¸ão.…”
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) conta com um registro permanente de dados referentes a admissões e dispensas de empregados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), denominado CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Suas informações são utilizadas no Programa de Seguro-Desemprego e em outros programas sociais, e são divulgados para reutilização pela sociedade. Neste trabalho, os microdados do CAGED de janeiro de 2020 a maio de 2023 são enriquecidos e consolidados em um conjunto de dados, utilizando a técnica de modelagem dimensional, e disponibilizados em arquivos de dados em formato binário, aberto e orientado a colunas, com objetivo de permitir o armazenamento e recuperação de dados de maneira simples e eficiente. Esta abordagem foi adotada por tratar-se de um volume de dados massivo, com mais de 123 milhões de registros, o que representa um obstáculo técnico para manipulação utilizando formatos tradicionais de texto tabular (CSV).
“…No Brasil, a CBO foi desenvolvida pelo IBGE de maneira a dialogar com a estrutura ocupacional internacional, como o ISCO (International Standard Classification of Occupations), com adequações à realidade e às ocupações mais comuns no país (Nozoe, Bianchi, & Rondet 2003). Essa classificação possui uma estrutura multinível que reflete as ocupações, tanto no seu nível mais desagregado, com 636 categorias, até os grandes grupos, que contam com 10.…”
Section: Funcionalismo Público Estado E Ocupaçõesunclassified
O presente artigo tem como objetivo analisar a trajetória do perfil ocupacional do Poder Executivo nos níveis federal, estadual e municipal do Brasil entre 2003 e 2018. Em número de vínculos empregatícios, o executivo tornou-se 42% maior no intervalo, tendo, porém, heterogeneidades entre os níveis federativos e no grau de especialização dos servidores incorporados. Estudos prévios vêm se utilizando de análises temporais para demonstrar a transformação do Estado por meio do funcionalismo em aspectos políticos e sociológicos. Este trabalho busca contribuir na compreensão sobre o que faz o Estado, qual o perfil dos recursos humanos disponíveis para sua atuação, e como ele se tem transformado nos últimos anos. Para isso, foram analisados dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) sobre os grandes grupos ocupacionais e as categorias que mais cresceram e mais diminuíram nesse período. Os resultados sugerem um processo de variações ocupacionais do Estado que dialogam com as novas atribuições posteriores à Constituição de 1988, apesar de diferenças marcantes entre os níveis federativos.
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