Abstract:O presente artigo tem como objetivo analisar a trajetória do perfil ocupacional do Poder Executivo nos níveis federal, estadual e municipal do Brasil entre 2003 e 2018. Em número de vínculos empregatícios, o executivo tornou-se 42% maior no intervalo, tendo, porém, heterogeneidades entre os níveis federativos e no grau de especialização dos servidores incorporados. Estudos prévios vêm se utilizando de análises temporais para demonstrar a transformação do Estado por meio do funcionalismo em aspectos políticos e… Show more
“…Isto é, nesse setor, as contratações seguem diretrizes pré-estabelecidas e que são mais duradouras. Por exemplo, desde a década de 1990, o setor público passou por mudanças na atribuição de funções entre as esferas, o que levou a mudanças no perfil ocupacional -com mais atividades finalísticas, como professores e enfermeiros, e menos atividades-meio, de manutenção e funcionamento da estrutura pública, como porteiros e ascensoristas (Silveira, Penha e Castro, 2021). Tais atividades-meio foram, em grande medida, terceirizadas, de modo a tornar o setor público mais restrito a trabalhadores com maior nível de escolaridade e em ocupações de direção, bem como a profissionais das ciências e das artes, além de técnicos e serviços administrativos, algo que contribui para elevar o salário médio do setor.…”
Este estudo analisa os prêmios salariais por poder e esfera entre 2004 e 2019. Para isso, foca-se em três aspectos marcantes para a sua compreensão: i) os grupos por poder e esfera; ii) a trajetória temporal em 2004, 2009, 2014 e 2019; e iii) a contribuição da escolaridade e do tempo de experiência como elementos produtivos. São mobilizados dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), aprimorados pelo Atlas do Estado Brasileiro, com estimativas que utilizam a decomposição de Oaxaca-Blinder, além de uma comparação entre valores preditos e observados, que auxiliam localizar as características dos vínculos que têm um “prêmio salarial” no setor público.
“…Isto é, nesse setor, as contratações seguem diretrizes pré-estabelecidas e que são mais duradouras. Por exemplo, desde a década de 1990, o setor público passou por mudanças na atribuição de funções entre as esferas, o que levou a mudanças no perfil ocupacional -com mais atividades finalísticas, como professores e enfermeiros, e menos atividades-meio, de manutenção e funcionamento da estrutura pública, como porteiros e ascensoristas (Silveira, Penha e Castro, 2021). Tais atividades-meio foram, em grande medida, terceirizadas, de modo a tornar o setor público mais restrito a trabalhadores com maior nível de escolaridade e em ocupações de direção, bem como a profissionais das ciências e das artes, além de técnicos e serviços administrativos, algo que contribui para elevar o salário médio do setor.…”
Este estudo analisa os prêmios salariais por poder e esfera entre 2004 e 2019. Para isso, foca-se em três aspectos marcantes para a sua compreensão: i) os grupos por poder e esfera; ii) a trajetória temporal em 2004, 2009, 2014 e 2019; e iii) a contribuição da escolaridade e do tempo de experiência como elementos produtivos. São mobilizados dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), aprimorados pelo Atlas do Estado Brasileiro, com estimativas que utilizam a decomposição de Oaxaca-Blinder, além de uma comparação entre valores preditos e observados, que auxiliam localizar as características dos vínculos que têm um “prêmio salarial” no setor público.
O objetivo deste estudo é analisar a gestão da avaliação de desempenho dos servidores administrativos de uma instituição de educação do Estado do Rio de Janeiro. Este estudo descritivo conduzido com uma abordagem qualitativa, utilizou analise documental das normas e diretrizes que orientam a AD desses servidores. Para complementar, utilizou-se questionário eletrônico e contou com 67 participantes servidores administrativos de uma instituição estadual. Os resultados apontam para a necessidade de maior clareza nos critérios e metas estabelecidos, bem como a importância de um feedback e acompanhamento próximo. Além disso, a maioria dos respondentes concordou que a avaliação de desempenho contribui para melhorar o trabalho e promover um ambiente de trabalho saudável e colaborativo. Recomenda-se a ampliação do escopo da avaliação de desempenho no setor público, de maneira geral, abrangendo seus aspectos qualitativos e considerando a qualidade de vida dos servidores, evitando o foco concentrados nos critérios quantitativos, prática característica do setor privado.
Este estudo exploratório, com abordagem qualitativa, analisou como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) organizou suas atividades, avaliação e mensuração da produtividade dos servidores durante o teletrabalho imposto pela pandemia de COVID-19. A análise documental de legislação específica sobre o teletrabalho no setor público e de relatórios anuais entre 2020 e 2022 indicou que a ANVISA se adaptou às normatizações e possui uma robusta política de governança institucional. A produtividade foi afetada em 2020 com a adesão total ao teletrabalho, mas boas práticas anuais subsequentes destacaram aumento de produtividade, adaptação tecnológica e redução do absenteísmo. O estudo também identificou desafios como a sobrecarga de trabalho dos gestores na avaliação individual dos servidores.
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