A Metodologia De Kristiansen E Indarti Para Identificar Intenção Empreendedora Em Estudantes De Ensino Superior: Comparando Resultados Obtidos Na Noruega, Indonésia E Alagoas

Abstract

Este artigo apresenta uma comparação da intenção empreendedora entre estudantes noruegueses, indonésios e alagoanos utilizando uma metodologia criada por Kristiansen e Indarti (2004). A metodologia propõe a identificação de determinantes da intenção empreendedora e tem como principal objetivo a comparação do impacto dos resultados em diferentes contextos econômicos e sociais. Ela utiliza uma escala formada por 5 constructos (Necessidade de Realização, Lócus de Controle, Auto eficácia, Busca por Informações e Intenção Empreendedora) e 15 variáveis. A pesquisa seguiu uma abordagem quantitativa e descritiva. Foram utilizados os resultados do estudo realizado por Kristiansen e Indarti, com dados coletados na Noruega e Indonésia e de uma nova onde foram aplicados 339 questionários em universitários de quatro instituições de nível superior. Comparando-se os dados coletados por Kristiansen e Indarti com os obtidos em Alagoas verificou-se uma melhor adequação da metodologia aos alagoanos.

Ação planejada e intenção empreendedora entre universitários: Analisando preditores e mediadores

“…As variáveis preditoras e mediadoras do estudo estão associadas à intenção empreendedora (Tabela 2), fortalecendo a tese de que fatores individuais e da percepção de contexto ajudam a explicar a intenção empreendedora (p. ex., Gurol & Atsan, 2006;Nascimento et al, 2010;Santos et al, 2009). Atitudes e percepção do controle percebido são as variáveis mais fortemente associadas à intenção, corroborando evidências empíricas encontradas a favor das teorias da ação refletida e da ação planejada na explicação da intenção empreendedora (p.…”

“…No entanto, os dados não são conclusivos, pois Packham, Jones, Miller, Pickernell e Brychan (2010) constataram que o impacto da educação empreendedora na decisão de seguir carreira nesse domínio varia conforme a cultura do país, o que converge com outros achados da literatura (p. ex., Kristiansen & Indarti, 2004;Liñán, Urbana, & Guerrero, 2011;Nascimento, Dantas, Santos, Veras, & Costa Jr., 2010).…”

Undertaking a business or not? Which is the best option? Analysis of the entrepreneurial intention profile of employees of startups and information technology companies in Rio Grande do Sul

“…Embora o público mais usual da análise da intenção empreendedora, desde o início das pesquisas sobre o tema, em publicações internacionais e nacionais (Krueger & Carsrud, 1993;Krueger, Reilly, & Carsrud, 2000;Nascimento, Dantas, Santos, Veras, & Costa Junior, 2010;Scherer, Adams, Carley, & Wiebe, 1989;Zain, Akram, & Ghani, 2010), seja formado por estudantes universitários, o aporte teórico dessa temática é relevante também para contextualizar o ambiente organizacional.…”

Escala de Potencial Empreendedor: evidências de validade fatorial confirmatória, estrutura dimensional e eficácia preditiva

“…These studies start from the same point of analysis, the measurement of idiosyncratic behaviours usual among entrepreneurs and the convention that the entrepreneurship is not only linked to the opening of business, but to the individual dispositional traits, related to personality, attitudes, beliefs, interests, values, self-concept, capacity and emotional patterns (Rauch & Frese, 2007;Gelderen et al, 2008;Wu & Wu, 2008;Santos et al, 2009;Schmidt & Bohnenberger, 2009;Nascimento et al, 2010;Obschonka et al, 2010;Alves & Bornia, 2011;Brandstätter, 2011;Abebe, 2012;Karabey, 2012;Minello & Scherer, 2012;Mathieu & St-Jean, 2013;Moraes et al, 2013;Tajeddini et al, 2013;Roxas & Chadee, 2013).…”