Abstract:Este artigo visa delimitar o conceito de fragmentação socioespacial, enquanto ferramenta teórico-analítica para estudar as cidades. A partir de uma revisão da literatura, a fragmentação socioespacial é explorada sob diversos aspectos: como processo, como forma urbana, como conceito, como paradigma e como método. Argumenta-se que a ideia de fragmentação socioespacial precisa dialogar com outras vertentes teóricas capazes de explicar as mudanças em curso no urbano. Assim, o conceito de fragmentação, para estudar… Show more
“…A identificação da sobreposição de interpretações 80 , de um lado, e de fragilidades conceituais e analíticas, de outro, favorece a compreensão das constantes denúncias em relação a uma subversão generalizada e inescapável do espaço público moderno, feitas seja com base em análises estruturais sobre os processos que estão em curso, nos quais os desígnios do capital são sempre comprovados. Mas a predominância da lógica fragmentária, identificada com base na caracterização do processo de fragmentação socioespacial 81 , pela indissociabilidade entre três dimensões, a produção do tecido urbano, as práticas espaciais e a constituição dos imaginários (Magrini;Catalão, 2019), mas também pela interescalaridade (Legroux, 2021) necessária à sua compreensão, pode ser relacionada às constatações acerca da "morte" (Sennett, 1999), "crise" do espaço público (Caldeira, 2000) e inclusive a "destruição" (Davis, 1993) dele, associadas à sua privatização, avanço da circulação (especialmente dos veículos) e predominância das práticas de consumo. 80 Nesse mesmo sentido, Duhau e Giglia (2016, p.132) alertam: "no se puede pedir al espacio público urbano lo que no puede acer".…”
La justicia ha sido una cuestión teórica recurrente en las ciencias sociales críticas, entendiendo como tales aquellas que parten de un posicionamiento claro que rehúye de la objetividad pura de las ciencias naturales y que propone una actitud reflexiva explicitada e históricamente contextualizada de los procesos estudiados (Brenner et al., 2012). Ya en los años setenta, autores como Harvey intentan aplicar el concepto de justicia en el que se incluya un componente espacial, con lo que intentan desarrollar una teoría de justicia social territorial: que implique cubrir las necesidades en función de los ingresos obtenidos y redistribuir de tal manera que los territorios con una posición más desaventajada sean los más favorecidos (Harvey, 2014). Investigaciones como las de Young (2000), publicada inicialmente en 1990, contribuyeron a que los geógrafos se centraran, además de en los procesos de redistribución, en las diferencias en las formas de opresión y dominación a los grupos sociales subalternos (Young, 2000; Pzybylinski, 2022). Dentro de ese conjunto, las reflexiones centradas en el carácter de (in)justicia del proceso de urbanización son recurrentes (Lévy et al, 2018). Más concretamente, en lo que se refiere al ámbito puramente geográfico, autores como Hopkins analizan el compromiso de la subdisciplina de la Geografía social con la consecución de justicia social (Hopkins, 2021).A pesar de la importancia que la espacialidad ha asumido en el planteamiento de las cuestiones de justicia, tanto en su vertiente territorial como también temporal, fenómenos como el cambio climático, la integración de las economías nacionales en un sistema económico global, la creciente urbanización, la mejoría de las REFERENCIAS
“…A identificação da sobreposição de interpretações 80 , de um lado, e de fragilidades conceituais e analíticas, de outro, favorece a compreensão das constantes denúncias em relação a uma subversão generalizada e inescapável do espaço público moderno, feitas seja com base em análises estruturais sobre os processos que estão em curso, nos quais os desígnios do capital são sempre comprovados. Mas a predominância da lógica fragmentária, identificada com base na caracterização do processo de fragmentação socioespacial 81 , pela indissociabilidade entre três dimensões, a produção do tecido urbano, as práticas espaciais e a constituição dos imaginários (Magrini;Catalão, 2019), mas também pela interescalaridade (Legroux, 2021) necessária à sua compreensão, pode ser relacionada às constatações acerca da "morte" (Sennett, 1999), "crise" do espaço público (Caldeira, 2000) e inclusive a "destruição" (Davis, 1993) dele, associadas à sua privatização, avanço da circulação (especialmente dos veículos) e predominância das práticas de consumo. 80 Nesse mesmo sentido, Duhau e Giglia (2016, p.132) alertam: "no se puede pedir al espacio público urbano lo que no puede acer".…”
La justicia ha sido una cuestión teórica recurrente en las ciencias sociales críticas, entendiendo como tales aquellas que parten de un posicionamiento claro que rehúye de la objetividad pura de las ciencias naturales y que propone una actitud reflexiva explicitada e históricamente contextualizada de los procesos estudiados (Brenner et al., 2012). Ya en los años setenta, autores como Harvey intentan aplicar el concepto de justicia en el que se incluya un componente espacial, con lo que intentan desarrollar una teoría de justicia social territorial: que implique cubrir las necesidades en función de los ingresos obtenidos y redistribuir de tal manera que los territorios con una posición más desaventajada sean los más favorecidos (Harvey, 2014). Investigaciones como las de Young (2000), publicada inicialmente en 1990, contribuyeron a que los geógrafos se centraran, además de en los procesos de redistribución, en las diferencias en las formas de opresión y dominación a los grupos sociales subalternos (Young, 2000; Pzybylinski, 2022). Dentro de ese conjunto, las reflexiones centradas en el carácter de (in)justicia del proceso de urbanización son recurrentes (Lévy et al, 2018). Más concretamente, en lo que se refiere al ámbito puramente geográfico, autores como Hopkins analizan el compromiso de la subdisciplina de la Geografía social con la consecución de justicia social (Hopkins, 2021).A pesar de la importancia que la espacialidad ha asumido en el planteamiento de las cuestiones de justicia, tanto en su vertiente territorial como también temporal, fenómenos como el cambio climático, la integración de las economías nacionales en un sistema económico global, la creciente urbanización, la mejoría de las REFERENCIAS
“…Como exposto, para Legroux (2021), a fragmentação socioespacial vai além de distinções físicas contidas no território da cidade, aspectos subjetivos também devem ser levados em consideração. Para Smith (2007), convém nesse sentido de compreensão das diferenciações existentes no espaço urbano, a execução de uma análise crítica para com o modelo de desenvolvimento apresentado por grupos hegemônicos, pois, este encontra-se pautado num modelo neoliberal, que possui sua sustentação com base no expansionismo de desigualdades.…”
Este artigo se propõe a dar continuidade a um fenômeno recorrente ao longo do desenvolvimento da ciência geográfica, que é a discussão a respeito de categorias, temas, termos e outras particularidades que compõem o campo de pesquisas da Geografia. Neste contexto, apresentamos um debate sobre os usos do termo “revitalização urbana”, este que rotineiramente é utilizado por estudiosos da supracitada ciência como sinônimo de um fenômeno de ressureição de espaços urbanos que teoricamente encontram-se degradados e/ou abandonados. Porém, analisando a sua conceituação e algumas práticas realizadas que foram pautadas como revitalizações urbanas, constatou-se durante a presente investigação a existência de uma inconsistência, de modo que, na realidade a execução daquilo que é classificado como revitalização urbana, na verdade são apenas intervenções que visam a valorização de determinados setores do espaço urbano.
“…The concept of socio-spatial fragmentation is quite complex and has permeated important literature since the 1960s, being studied and updated by several authors (cf. GÓES, 2013;NAVEZ-BOUCHANINE, 2002;PÍNEDA, 2008;PRÉVÔT-SCHAPIRA, 2001;RHEIN;ELISSALDE, 2004;SPOSITO, 2019aSPOSITO, , 2020LEGROUX, 2021). Sposito and Sposito (2020) examined the various ideas about fragmentation pointing out both contributions and shortcomings.…”
Section: The Social Division Of Urban Space and Socio-spatial Fragmen...mentioning
confidence: 99%
“…The portrayal of the city residents' daily lives indicates that this process of socio-spatial fragmentation results from the association between residential and commercial areas, services, and mobility. The real estate developments, especially high-end ones, implemented near the Partage mall reinforce socio-spatial fragmentation by creating socio-temporal ruptures and fractures in the urban space (CALDEIRA, 2000;LEGROUX, 2021). Closed Residential Spaces tend to relatively daily isolate urban dwellers, as they remove the possibility of urban contact from the public space (SPOSITO; GÓES, 2013).…”
Section: Unequal Appropriation Of Urban Space In Mossorómentioning
This paper addresses the production of urban space in Mossoró, in Rio Grande do Norte State, through an analysis that articulates the social division of space and socio-spatial fragmentation. The hypothesis is that, in the context of contemporary urbanization, the fragmentary urban logic plays a significant role in structuring and restructuring urban spaces. The center-periphery contradiction is redefined, associated with the production of new spaces for consumption and the profusion of popular housing forms and closed residential spaces. For this, the mapping and cross-referencing data from these same spaces, the forms of habitation and, consequently, interviews with inhabitants, were fundamental for the analysis So, this article highlights the study of socio-spatial fragmentation as an expressive possibility to understand contemporary Brazilian urbanization. It concludes on spatial practices and the appropriation of space as a fundamental element to understand the fragmentation process in Brazilian medium-sized cities. Keywords: Sociospatial Fragmentation, Urban Centrality, Social and Territorial Division of Labour, Mossoró, Brazil.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.