A intervenção grupal e o uso da arte como ferramentas produtivas para pessoas com Alzheimer

Abstract

A história da atenção à saúde mental é marcada pela presença das instituições totais e existência de práticas que cerceavam direitos e reduziam a autonomia dos sujeitos. O advento da reforma psiquiátrica brasileira e da Luta Antimanicomial trouxeram várias mudanças no cenário de trabalho com o sujeito psicótico. À vista disso, o presente trabalho tem por objetivo discutir como têm ocorrido os processos de desinstitucionalização na atualidade, assim como investigar de que maneira os novos modelos de atenção adotados nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) contrastam com as formas de tratamento que eram oferecidas nas instituições totais. Trata-se de um relato de experiência de caráter qualitativo-descritivo realizado dentro de um CAPS localizado em uma cidade do interior de Minas Gerais. Elaborou-se um panorama histórico e teórico que embasou as observações realizadas durante as visitas técnicas. Como resultado, foram estabelecidos quatro eixos temáticos. Esses visaram articular o usuário do CAPS com: (1) os profissionais; (2) as oficinas terapêuticas; (3) a sociedade e (4) a instituição. As análises realizadas apontaram que o CAPS aqui relatado tem caminhado em direção ao resgate do sujeito, considerando em sua atuação a promoção de autonomia e a retomada da subjetivação e socialização do mesmo. Palavras-chave: atenção psicossocial; saúde mental; reforma psiquiátrica; desinstitucionalização.

Musicoterapia como intervenção não-farmacológica na doença de Alzheimer: uma revisão integrativa

“…O carácter grupal da intervenção musicoterápica também foi levado em consideração, visto que as intervenções terapêuticas de grupo melhoraram a interação social dos pacientes quando comparada às individuais 32 .…”

“…Ainda assim, apesar de possuir benefícios cognitivos, neuropsicológicos e em uma série de outras áreas, a musicoterapia não é considerada a melhor opção de tratamento não medicamentoso para os sintomas da doença de Alzheimer, visto que estes ainda respondem melhor ao treino cognitivo 29 . Entretanto, quando comparada à leitura de letras, a musicoterapia apresenta maior eficácia 30 , sobretudo quando introduzida em intervenções terapêuticas em grupo 32 . Além disso, trata-se de um método de fácil realização e aceitabilidade 47 .…”

método mentoring como suporte para a saúde mental na graduação em medicina

“…Esse efeito também foi identificado na maioria dos estudantes que frequentaram ativamente o método implementado na Universidade do Estado do Pará. Isso se deve, entre outras causas, aos efeitos positivamente comprovados da grupoterapia, os quais levaram essa técnica, que fundamenta o método do mentoring, a ser amplamente utilizada para o apoio psicológico de diversos grupos, visto que possibilita a inserção do indivíduo em relações interpessoais, além de facilitar a adaptação social, criação de vínculos e compartilhamento de vivências [15][16][17] . Em relação a isso, outro ponto essencial da terapia em grupos está relacionado a sua capacidade de desconstruir preconceitos contra grupos de apoio, reafirmando a ideia de que todos os indivíduos podem ser beneficiados por essa técnica 14,16 .…”

Benefícios da arteterapia no tratamento de pessoas com doença de Alzheimer

“…Todos os participantes foram avaliados pelo Questionário de Inventário Neuropsiquiátrico (NPI-Q) e pelo Exame Cognitivo de Addenbrooke. Foi encontrada redução significativa na média de redução da apatia e na média total da gravidade do melhora na qualidade de vida, porém no estudo de Rubbi et al[8] essa melhora foi verificada apenas em pacientes com comprometimento neuro cognitivo leve.Dassa & Amir et al[13], Santos da Silva et al[14], Pongan et al[15] realizaram estudos experimentais com intervenções em grupo para avaliar os efeitos da musicoterapia no aspecto cognitivo, motor e na qualidade de vida de pessoas com a…”